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Com 11 novos eleitos, oposição predomina na Câmara de Fabriciano

Câmara de Fabriciano terá quatro petistas, mas a maioria dos eleitos é de oposição


FABRICIANO
– Dos 17 eleitos para o cargo de vereador em Coronel Fabriciano, 11 não fazem parte da atual legislatura. A cidade, que a partir de 2013 terá mais seis cadeiras na Câmara, preferiu a renovação e deixou cinco atuais vereadores de fora do poder em 2013.
O vereador mais votado foi Marcos da Luz (PT), reeleito com 1.954 votos, seguido pelo professor Edem (PT), que obteve 1.562 votos e Luciano Lugão (PSD), também reeleito, com 1.483 votos.
Os vereadores que deixam o cargo na próxima legislatura são: Djalma Eugênio (PT), Francisco Lemos (PSD), que se candidatou a vice-prefeito na chapa de Celinho do Sinttrocel, José Cleres (PSB), Natalino Moraes (PSD) e Wailson Lima (PPL).
O Partido dos Trabalhadores (PT) foi o que fez mais vereadores: quatro eleitos. Em seguida, vem o Partido Comunista do Brasil (PCdoB), com três e o Democratas (DEM) que garantiu duas vagas no Legislativo. PSD, PPL, PSB, PSL, PDT, PP, PTdoB e PTN tiveram apenas um eleito cada.
Mas o maior número de cadeiras petistas na Câmara fabricianense pode representar uma vantagem aparente, pois a maior parte dos novos vereadores eleitos faz parte da coligação Fabriciano quer Mais, que reuniu 17 legendas e disputou contra os quatro partidos da coligação Para Fabriciano Seguir em Frente, da candidata eleita Rosângela Mendes.

QUOCIENTE ELEITORAL
Vereador eleito em 2008, Djalma Eugênio ficou entre os 17 mais votados em Fabriciano, mas não irá assumir o cargo devido ao cálculo do quociente eleitoral, que é o número mínimo de votos que o partido ou coligação deve alcançar para eleger um candidato. Esse número é obtido quando se divide a quantidade de votos válidos pelo número de vagas existentes. Em Fabriciano, essa conta deu ao Partido dos Trabalhadores quatro vagas na Câmara, completadas por Marcos da Luz, Professor Edem, Serjão do Casib e Canídia. Além de Djalma, outro candidato foi “prejudicado” pelo cálculo: Carlos Roberto Pena, o Peninha (PSD). Ambos tiveram votos suficientes para serem eleitos, mas foram derrubados pelo quociente eleitoral.

Marcos da Luz afirma que campanha “ideologizada” lhe garantiu a vitória
Fabriciano
– Vereador mais votado nas eleições de 2012, Marcos da Luz avaliou que sua vitória se deve à ideologia de sua campanha, que segundo ele, fugiu do trivial e das promessas enganosas.
Ele ainda atribuiu o sucesso nessa eleição ao trabalho de militância de seus partidários e disse que procurou sempre fazer uma campanha casada com a da prefeita eleita, Rosângela Mendes, ao contrário de muitos vereadores que, segundo o da Luz, preferiram esconder o apoio à então candidata.
Marcos foi eleito vereador pela primeira vez em 2008. De lá pra cá, foi autor de 22 projetos de lei, todos aprovados. Elaborou 14 projetos de resolução, solicitou oito audiências públicas e cinco sessões especiais, além de fazer 210 requerimentos. Por todos os números, ele se auto-define como o mais atuante da Câmara, slogan que usou também durante toda a campanha.
Mas o vereador reconhece que será mais cobrado por dois fatores: a reeleição e o grande número de votos. “A responsabilidade dobra”, disse.
Além de agradecer, da Luz lamentou a oposição que sofreu durante o processo eleitoral. Ele contou que sofreu diversos ataques nos últimos três meses, que foram desde ofensas até a danificação das suas propagandas espalhadas nas ruas de Fabriciano.
Agora, Marcos da Luz afirma que deseja levar sua luta adiante e que, para ele, a eleição de Rosângela, sua companheira de partido, garante mais tranquilidade no trabalho dos próximos quatro anos.

 


Mais votado na cidade, Marcos sabe que será cobrado: “A responsabilidade dobra”

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