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Chama Eterna da Democracia é reacesa na Praça dos Três Poderes

Um símbolo da liberdade e da democracia pós-ditadura militar voltou a integrar a paisagem da Praça dos Três Poderes, em Brasília.

 

BRASÍLIA – Curiosamente, a Chama Eterna da Democracia voltou a integrar a paisagem da Praça dos Três Poderes, em Brasília, dois anos após ter sido apagada, em 2016, exatamente no ano do golpe que destituiu a presidente eleita Dilma Rousseff e às vésperas do segundo turno de uma eleição marcada por discursos e atos de ódio que colocam em xeque a democracia e as instituições da República.

Embora tenha sido apagada por razões técnicas, a coincidência política do fato é curiosa. Inaugurada em 1986, a pira foi interditada em agosto de 2016 devido a um vazamento de gás. A reforma do sistema de armazenamento de gás, que passou a ser subterrâneo, custou R$ 149,7 mil.

A intervenção inclui, ainda, a troca da tubulação para transporte de gás liquefeito de petróleo (GLP), a substituição de pedras quebradas e a limpeza do revestimento da base.

Para ser implementado, o projeto da reforma precisou ser aprovado pelos órgãos distrital e federal de preservação, pela Secretaria de Cultura do Distrito Federal e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

De acordo com a Secretaria de Cultura, esta é a primeira vez que a pira passa por um procedimento completo de reforma, desde a inauguração do Panteão da Pátria.

“Os reparos vão se traduzir em mais segurança e eficiência ao sistema de acendimento da chama, preservando a estética original do monumento tombado como símbolo da liberdade e da democracia brasileira”, informou, por meio de nota, a secretaria.

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