Foto: Interior do Centro de Memória Usiminas – Crédito: Rodrigo Zeferino/Usiminas
IPATINGA – O presidente da Usiminas Sérgio Leite disse ontem que o acervo do Centro de Memória Usiminas vai abrigar mais de 350 obras de arte em estilo moderno e contemporâneo. A maior parte do acervo estava instalada no antigo Escritório Central da siderúrgica, em Belo Horizonte.
Os visitantes poderão apreciar esculturas de Amílcar de Castro, cuja obra também tem um exemplar na Praça 1º de Maio, no centro de Ipatinga; Bruno Giorgi, telas de Fernando Pacheco e Tomie Ohtake, entre vários outros pintores e escultores brasileiros. “Estas obras que estavam no Escritório Central tinham mais uma finalidade decorativa e podiam ser apreciadas apenas por nossos colaboradores agora estarão acessíveis a toda a comunidade”, destacou Ségio Leite.
O curador do Centro de Memória Usiminas, Rodrigo Vivas, destaca que o trabalho com a memória e a história carrega muitos desafios, pois é praticamente impossível precisar o que diferencia os aspectos puramente individuais dos que são atravessados pela coletividade.
DIÁLOGO
“Nosso desafio curatorial foi problematizar essas questões, tendo como ponto de reflexão os lugares em que a memória ganha corpo e se materializa. A idealização do Centro de Memória Usiminas passou pela decisão de construir esse espaço capaz de recuperar, preservar e rememorar a história da instituição e suas relações com grupos distintos, em diálogo com as questões regionais, nacionais e globais”, diz Vivas.
Segundo ele, a solução encontrada foi a articulação de “modelos interpretativos tanto da Longa Duração, da historiografia francesa, como da Big History ou World History, da historiografia norte-americana, a partir de grande eixos temporais da História da Industrialização, História da Usiminas, História de Ipatinga e História do Grande Hotel. Esta articulação é constituída pelos espaços físicos interno e externo, que abrigam patrimônios materiais e imateriais: Memorial, espaço simbólico do Grande Hotel, Acervo Artístico externamente ao edifício, a Locomotiva e a Estação Pedra Mole”, destaca Rodrigo Vivas.
Veja algumas obras que compõem o acervo do Centro de Memória Usiminas: