Cultura

Casa Laboratório monta clássico A Casa de Bernarda Alba, de Lorca

O espetáculo dirigido por João Carlos Cardoso ganhou uma “roupagem” mais leve

TIMÓTEO
– “A Casa de Bernarda Alba” (1936) é a última peça teatral de Federico Garcia Lorca, que terminou de escrever o texto exatamente 30 dias antes de ser assassinado por forças do governo espanhol. Nesse final de semana, a obra, finalizada em 19 de Junho de 1936, completa exatos 80 anos. Permanece mais atual que nunca, mostrando que os preconceitos, desejos, intrigas da humanidade sempre foram os mesmos.

A peça foi inspirada em uma história real de uma família composta pela mãe e suas quatro filhas, que eram vizinhas a uma propriedade rural dos pais de Lorca. A matriarca, assim como Bernarda Alba, era uma mãe dominadora que mantinha as filhas sob implacável vigilância, que aumentou após a morte do seu segundo marido. Na ficção, Bernarda decreta um luto absoluto de oito anos. E as mulheres, presas em casa, sentem todo o peso das tensões, invejas e paixões humanas. A filha mais velha está com casamento marcado e uma disputa entre as irmãs desencadeia consequências trágicas para a família.

ELENCO
Em cena, Grazi Taveira encarna Bernarda Alba, Marina Marinho é a filha mais nova, Adela, que disputa o noivo da irmã Angústias (Clarissa Costa) com a astuta Martírio (Naiara Nunes). Mariana Frassol é quase uma conciliadora no papel de Madalena, e Vinícius Diouf interpreta a criada La Poncia. A direção é de João Carlos Cardoso, que deu uma roupagem mais leve para o drama. O espetáculo promete momentos de muita emoção.
A estreia da peça é nesse sábado, no Teatro da Fundação Aperam, em Timóteo. Após o espetáculo haverá um bate papo com os atores sobre o processo de criação do espetáculo.

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