BELO ORIENTE – A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente, esteve em reunião com técnicos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), para a elaboração do Plano Municipal de Combate às Mudanças Climáticas. A iniciativa integra o Programa Climativa, que tem como finalidade a formulação de políticas públicas voltadas ao enfrentamento dos efeitos climáticos. Também participaram do encontro representantes da Defesa Civil e da Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão.
RESPOSTAS RÁPIDAS
O objetivo é estruturar o município para oferecer respostas mais rápidas diante dos impactos das mudanças climáticas, já perceptíveis em áreas mais vulneráveis. Para isso, estão sendo definidas diretrizes que contemplam: diagnóstico das fragilidades locais; fortalecimento da resiliência urbana e rural; planejamento territorial sustentável, com prioridade para as áreas de risco; integração intersetorial envolvendo meio ambiente, saúde, defesa civil, educação e infraestrutura; além de engajamento social e transparência, com apoio de instrumentos digitais de participação cidadã.
CARACTERÍSTICAS
Na elaboração do Plano, estão sendo consideradas as características específicas de Belo Oriente, que possui quatro distritos urbanos isolados, com realidades distintas e uma zona rural marcada por contrastes, como grandes propriedades de monocultura e pequenas produções em áreas fragmentadas. Nesse sentido, a construção do documento busca propor soluções adaptadas a cada realidade, equilibrando aspectos sociais, econômicos e ambientais.
AÇÕES
As ações previstas estão organizadas em curto, médio e longo prazo. No curto prazo, será produzido um diagnóstico detalhado das vulnerabilidades locais, acompanhado do desenvolvimento de um aplicativo que permitirá aos cidadãos registrar, com fotos e georreferenciamento, locais considerados de risco, viabilizando a criação de um mapa digital de áreas vulneráveis.
No médio prazo, a proposta é consolidar os dados coletados, integrá-los às políticas públicas setoriais e iniciar ações corretivas e educativas nas áreas mais críticas. No longo prazo, a meta é captar recursos para viabilizar projetos estruturantes de infraestrutura e adaptação climática, assegurando maior resiliência urbana e rural.
A previsão é de que o Plano Municipal de Combate às Mudanças Climáticas seja concluído em 2026.