TIMÓTEO – A Prefeitura de Timóteo anunciou nesta quarta-feira (12/03) que vai manter o processo para seleção da nova entidade gestora do Hospital e Maternidade de Timóteo e que segue com a fase de audição e análise de propostas.
A decisão do Executivo de romper o contrato foi alvo de críticas da Câmara Municipal, onde foi formada uma Comissão para acompanhar o processo.
“LOBBY”
Em requerimento enviado ao prefeito Vítor Prado, a Comissão Especial “Hospital e Maternidade de Timóteo” requereu que fossem suspensos quaisquer atos administrativos referentes ao certame para definição da nova administra do HMT. “A presente requisição se dá na medida em que aportaram aos edis informações e denúncias de que há atuação de escritórios lobistas provenientes de Brasília que tem ofertado vantagens fantasiosas para escolha da pretensa administradora”, diz o requerimento ao prefeito.
A Comissão Especial – Hospital e Maternidade de Timóteo do Legislativo que fez a denúncia de “lobby” é formada pelos vereadores Adriano Alvarenga, Brinnel Tozatti, Pastora Sônia e Renara Cristina.
TRANSPARÊNCIA
Em nota divulgada nesta quarta, a Prefeitura informa que “o Poder Legislativo integra os trabalhos, inclusive participando das audições e videoconferências junto à administração”.
Ainda segundo a nota da PMT “todo o processo está sendo conduzido com transparência, lisura e rigor técnico, em estrita observância às normas legais e aos princípios da administração pública”.
“A fim de dar ainda mais transparência aos atos – prossegue o Executivo – e garantir segurança jurídica ao processo, o prefeito Vitor Prado e o vice-prefeito Marcelo Martins fizeram questão de se reunir com os promotores de Justiça, Bruna Bodoni Faccioli e Marcelo Magno Ferreira, representantes do Ministério Público Estadual, para informá-los dos procedimentos em curso. O Ministério Público foi convidado a tomar parte no processo”.
FUNCIONAMENTO
“Reafirmamos que todas as garantias estão sendo adotadas para que o processo de mudança da gestão administrativa não gere nenhuma intercorrência no funcionamento do Hospital e Maternidade, sem prejuízos aos cidadãos timotenses, e que sejam preservados os direitos trabalhistas dos colaboradores”, conclui o comunicado da Prefeitura.