Cidades

Ampla maioria de conselheiros destitui o presidente do CMO

Secom PMI

IPATINGA – O Conselho Municipal de Orçamento, durante plenária realizada ontem, destituiu o presidente do órgão Elianderson Lima, e nomeou em seu lugar, pela aclamação unânime dos conselheiros presentes, o representante da Regional 1, Aristides Ramos Filho. A assembleia nomeou ainda João Batista Ramos (Regional 4) como vice-presidente e José Roberto da Silva (Regional 6) como relator.

Ao assumir a presidência do Conselho Municipal de Orçamento, Aristides destacou o papel fiscalizador que o órgão vai continuar exercendo, mas de forma coletiva, fundamentada no trabalho de equipe. “Não vamos aliviar para a Prefeitura, mas realizar um trabalho de fiscalização com responsabilidade e em prol das comunidades”, destacou.

DESTEMPERO
A destituição de Elianderson Lima já havia sido sinalizada em reunião realizada no último dia 12, em função das contundentes e destemperadas críticas que ele vem fazendo à Prefeitura e secretários municipais nas redes sociais.

Na plenária foi lido um documento assinado por 46 dos 54 integrantes do Conselho pedindo a convocação da reunião extraordinária realizada ontem para deliberar sobre a substituição. O regimento do CMO prevê que “poderão ser realizadas tantas reuniões extraordinárias quantas forem necessárias, por convocação do Presidente ou seu substituto legal, ou ainda por convocação de 2/3 (dois terços) dos membros efetivos dos respectivos conselhos”.

MOTIVOS
Os motivos elencados no documento repudiando as posições de Elianderson Lima são os seguintes: a intenção manifesta de politização da representação do CMO junto aos órgãos de imprensa e à sociedade: a postura autoritária de falar em plenárias e reuniões em nome do CMO, sem que houvesse deliberação para tal por parte dos Conselheiros do Orçamento; a promoção imprópria da utilização da atuação do Conselho nas redes sociais, sem que houvesse deliberação para tal por parte dos conselheiros de Orçamento; a prática antidemocrática empregada na convocação de reuniões e caravanas em nome do CMO, que não condiz com a história de atuação do Conselho e da participação popular em Ipatinga e; finalmente, o emprego de linguagem imprópria e atitude desrespeitosa com todos os envolvidos neste processo, que não condiz com o histórico de atuação e serviços prestados à sociedade pelo Conselho.

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