(DA REDAÇÃO) – O senador não reeleito Alexandre Silveira (PSD), que tem sua base política no Vale do Aço vai assumir o Ministério das Minas e Energia no governo Lula. Silveira foi um dos coordenadores da campanha de Lula em Minas Gerais e diretor-Geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), em 2003, a convite de José Alencar, então vice de Lula. Em 2004, Lula o nomeou diretor-geral do DNIT, cargo que ocupou até 2006. Silveira é a principal cota de Minas Gerais no novo governo.
Coordenador da equipe de transição na área de infraestrutura, Silveira também foi relator da PEC da Transição na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.
BIOGRAFIA
Alexandre Silveira de Oliveira nasceu em Belo Horizonte (MG) em 15 de julho de 1970 e é o segundo dos cinco filhos de Adilson de Oliveira e de Maria da Conceição Aparecida Silveira. Técnico em contabilidade e advogado, também exerceu as funções de delegado da Polícia Civil e comerciante.
Começou sua carreira política em 2002 ao concorrer, pelo Partido Liberal (PL), a uma vaga na Câmara dos Deputados pelo estado de Minas Gerais. Naquele pleito acabou se elegendo apenas como suplente.
Chefiou obras como: o Anel Rodoviário de Ipatinga e projetos de modernização de trechos da BR, dentre eles o da BR-381 entre Belo Horizonte e Ipatinga e da BR-262 no acesso a São Domingos do Prata.
Em 2006, já filiado ao antigo Partido Popular Socialista (PPS), Alexandre Silveira se elegeu deputado federal por Minas Gerais e nas eleições de 2010 foi reeleito.
Em 2011, Silveira e outros políticos fundaram o Partido Social Democrático (PSD). Ele foi presidente da sigla no estado mineiro de 2014 a 2015.
SUPLÊNCIA NO SENADO
Nas eleições de 2014, o parlamentar foi convidado a ser o primeiro suplente no Senado, do ex-governador Antonio Anastasia, que foi eleito como senador por Minas Gerais.
Como Anastasia renunciou ao cargo de senador para tomar posse como ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Silveira foi empossado no Senado em fevereiro de 2022. No pleito de outubro, o futuro ministro de Minas e Energia concorreu a um novo mandato ao Senado de Minas pelo PSD, com apoio à campanha do presidente eleito Lula, mas não foi conseguiu se eleger.