(Crédito: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Após ser anunciado para a pasta do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o senador Armando Monteiro (PTB-PE) disse ontem (1º) que o que mais preocupa no saldo negativo da balança comercial é a queda nas exportações de manufaturados.
Em discurso de diálogo com o setor produtivo e adiantando que indústria e competitividade terão papel central na agenda do ministério, ele agradeceu o reconhecimento dos correligionários do PTB. “O crescimento das exportações depende crucialmente da agenda da competitividade, porque há um acirramento da competição em escala global, dada a queda nível do comércio internacional”, salientou. A importância da indústria também foi citada pelo senador, que sucederá a Mauro Borges no ministério.
“Não há como crescer mais sem que a indústria tenha dinamismo. Crescer pela indústria é sempre o melhor caminho”, afirmou o senador. Ele ressaltou que o crescimento da produtividade é a garantia das conquistas sociais dos últimos anos, já que permitirá a “sustentabilidade do aumento dos salários” e o fortalecimento da demanda doméstica.
Em entrevista no Palácio do Planalto, Armando Monteiro apresentou as ações que pretende implementar para cumprir o que definiu como desafio central: a promoção da competitividade brasileira. A desburocratização e simplificação do ambiente tributário, implementação de uma política de comércio exterior mais ativa e renovação do parque fabril foram citadas pelo futuro ministro como parte de uma “agenda positiva de indução ao processo de desenvolvimento sustentável”.