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Vereador critica reajuste sem reposição de perdas

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IPATINGA – Foi protocolado pelo executivo municipal na Câmara de Ipatinga, na última quarta (2), Projeto de Lei 78/2015, que trata da recomposição salarial dos servidores públicos de Ipatinga. A data base da categoria era março, mas o reajuste de 8,42% será parcelado, começando a valer em outubro. Outro ponto polêmico nesta negociação é que o documento protocolado na Câmara apresenta pontos diferentes do documento aprovado pela categoria.

No Projeto de Lei protocolado na Câmara, o reajuste não é retroativo, e será escalonado em três vezes: em outubro e novembro, o servidor terá reajuste de 2,81%, e em dezembro, 2,80%. De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos de Ipatinga (SINTSERP), alguns pontos importantes seguem em discussão com a administração municipal, entre eles, a reposição da perda salarial dos servidores e as categorias que receberão o reajuste.

LUTA
De acordo com o vereador Ley do Trânsito, o reajuste é bom para a categoria, superando a inflação do período, porém, não atende totalmente aos anseios da classe. “O reajuste é um direito do servidor, não tem discussão. Porém, a administração municipal ignorou a data base, ganhando tempo. A classe aprovou o reajuste sim, mas irá continuar lutando pelas perdas salariais, que giram em torno de R$ 6 milhões para todos os servidores. Como eu tenho falado, vale a pena lutar. Estamos batalhando pelos direitos dos servidores, e estamos vendo os resultados. Infelizmente, a administração petista é assim, só funciona na pressão, e vai ter mais pressão ainda. Ipatinga tem jeito”, afirmou o vereador.

DIVERGÊNCIAS
De acordo com o secretário de finanças do Sintserp, Misael Borges, o documento final da proposta do executivo foi passado à categoria nesta quinta (3), com diferenças em relação ao projeto de Lei aprovado pela categoria.

“O projeto que aprovamos só retirava os professores do grupo que receberá o reajuste. Isto porque a categoria tem um Projeto de Lei próprio para o seu reajuste, diferente dos outros servidores públicos. Os demais servidores deveriam ser contemplados pelo aumento. Porém, não foi isso o que aconteceu. Além dos professores, os Agentes Comunitários de Saúde e os Agentes de Combate às Endemias não receberam o aumento. A alegação é que eles têm um piso salarial nacional, porém, não recebem reajustes desde agosto de 2014”, afirmou o secretário.

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