Aos primeiros sintomas da doença, procure um médico especialista para investigar o histórico familiar
IPATINGA – Nesta quinta, 21 de junho, começa a estação mais fria do ano, quando as atenções devem ser redobradas para uma doença crônica que atinge principalmente as crianças: a asma. É por isso que a data também marca o Dia Nacional do Combate à Asma. Com as baixas temperaturas nesta época, roupas de materiais que acumulam mais poeiras nos colocam em contato com vários causadores de alergia, o que aumenta o risco de crises de tosse, aperto e chiado no peito nas pessoas que sofrem com a doença.
A Usisaúde ressalta a importância deste dia, lembrando a população de cuidados simples que podem ser tomados. Evitar cortinas, tapetes, cigarros e ter menos contato com animais de muito pêlo são essenciais. Procure também manter o ambiente limpo e arejado, bem como lençóis, cobertores e traveseiros. A asma é uma doença crônica, sem cura e que nem sempre tem um histórico genético. Vários fatores externos estão relacionados, como o tabagismo materno, por exemplo.
“Não sabemos curar asma, mas sabemos controlar bem a doença, de forma a proporcionar uma boa qualidade de vida ao paciente. Para isto é necessária avaliação e acompanhamento médico, adesão ao tratamento instituído, cuidados ambientais, educação para a doença, inclusive reconhecimento dos sinais e sintomas de descontrole e já saber a medicação que deve ser iniciada nesta hora”, alerta a médica pediatra do Hospital Márcio Cunha, Letícia Guimarães Carvalho S. Lima.
Ter acesso a informações sobre cuidados básicos é um passo fundamental para reduzir o número de internações hospitalares. Segundo o Ministério da Saúde, só no ano passado foram 156 mil internações de pacientes e cerca de 2.500 mortes por conta da asma.
Aos primeiros sintomas da doença, procure um médico especialista para investigar o histórico familiar, avaliar os sintomas físicos e detectá-la precocemente. Para a Usisaúde, buscar o tratamento mais adequado é o caminho para promover qualidade de vida.
