Cultura

Unileste realiza mais uma edição da Semana da Consciência Negra

FABRICIANO – O Centro Universitário do Leste de Minas Gerais (Unileste), por meio do Núcleo de Apoio ao Desenvolvimento Educacional (NUADE) e os cursos de Comunicação Social, Direito, Pedagogia e Psicologia, promove a 12ª Semana da Consciência Negra. O evento, com o objetivo discutir ações educativas e a valorização da história e cultura Afro-brasileira, será realizado entre os dias 20 e 23 de novembro, sempre a partir das 19h, nos campi de Coronel Fabriciano e Ipatinga.
Nesta edição, a programação conta com palestras, cinema comentado e apresentação cultural. Além disso, oferece horas de atividades complementares aos universitários, mediante inscrição prévia feita no Aluno Online. Os demais interessados deverão se inscrever pelo e-mail popp@unileste.edu.br, informando o nome completo, RG e e-mail.

REFLEXÃO

A professora Marlene de Araújo, uma das organizadoras do evento e docente do curso de Pedagogia, afirma que o evento se refere à reflexão e problematização dos diversos processos que estão envolvidos nas relações sociais. “Precisamos compreender como constituíram os preconceitos, discriminações e racismo, bem como suas repercussões na produção de conhecimentos, nas relações entre brancos, negros, indígenas e outros povos”, ressalta. Para a organizadora, refletir sobre os impactos do racismo na vida das pessoas e no Brasil, as produções culturais vinculadas à cultura afro-brasileira, a midiatização e os discursos de ódio irão mobilizar os participantes a pensarem sobre o cenário atual em todo país e na Região.

HISTÓRICO

O Dia da Consciência Negra, 20 de novembro, foi estabelecido pelo Projeto Lei nº 10.639, de 2003 e foi escolhido para homenagear Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares, morto em 20 de novembro de 1695. A homenagem ao personagem histórico representa a luta do negro contra a escravidão no período do Brasil Colonial. Zumbi morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também uma forma coletiva de manutenção da cultura africana no Brasil. Hoje, a data representa a luta contra as desumanidades que negros, além de outros coletivos marginalizados enfrentam todos os dias. Assim, a iniciativa procura dialogar e retratar um pouco mais sobre a diversidade étnico-cultural, reivindicando reconhecimento e garantias de direitos.

PROGRAMAÇÃO

20/11 – Abertura oficial – Apresentação cultural
Palestra: Racismo e impactos nas subjetividades | Auditório Sr. Zezinho
21/11 – Apresentação cultural | Exposição Espaço B

Congado

22/11 – Cinema comentado
Filme: “Menino 23: infâncias perdidas no Brasil” | Auditório Sr. Zezinho (exibição e debate); Auditório Padres do Trabalho (apenas exibição)

23/11 – Mesa redonda
Tema: Midiatização e o discurso de ódio | Auditório Sr. Zezinho

Cinema comentado
Filme: “Menino 23: infâncias perdidas no Brasil” | Sala E-308, campus Ipatinga

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