Cidades

Trabalhadores da Usiminas e UMSA rejeitam proposta

IPATINGA – Os trabalhadores da Usiminas reprovaram, por unanimidade, a contraproposta da Usiminas que oferecia INPC (a partir de 01/11/2012), abono de R$ 1.250,00, manutenção do retorno de férias e das conquistas anteriores.
“O trabalhador sabe que a empresa pode pagar mais. Por isso, eu parabenizo a categoria pela coragem de rejeitar uma contraproposta, que não nos atende”, disse o presidente da entidade, Luiz Carlos Miranda.
O Sindicato comunicou a empresa sobre o resultado, mas a Usiminas ainda não se manifestou com uma nova contraproposta. Mesmo que isso não ocorra, uma assembleia está marcada para esta terça-feira (18), às 17h30, na sede do Sindipa. “Precisamos decidir o que fazer, visto que nossa data base está vencendo”, disse Luiz Carlos.

UMSA
Os trabalhadores da Usiminas Mecânica também rejeitaram a contraproposta da empresa que oferecia INPC de 5,99% (a partir de 01/11/2012), abono de R$ 650,00, além de manutenção do retorno de férias e das conquistas anteriores.
Uma nova assembleia está marcada para a próxima quarta-feira (19), às 17h30, na sede do Sindipa. “Mesmo se a UMSA não tiver apresentado uma nova contraproposta, a assembleia vai acontecer”, explicou o presidente do Sindipa, Luiz Carlos Miranda.

TERCEIRIZADAS
As terceirizadas apresentaram uma contraproposta à pauta de reivindicação dos trabalhadores. Elas ofereceram INPC de 5,99% (a partir de 01/02/13) e abono de 25% do salário (com mínimo de R$ 300,00). E para que a contraproposta possa ser analisada e votada, uma assembleia está marcada para esta segunda-feira (17), às 17h30, na sede do Sindipa.


Recomendação da siderúrgica é rebaixada pela Credit Suisse
(Da Redação)
– O mercado está superestimando a recuperação da Usiminas e a ação PNA não tem mais espaço para subir, avalia o Credit Suisse em relatório divulgado anteontem. A informação é do “Valor On line”. Por conta disso, o banco resolveu rebaixar a recomendação para a siderúrgica de neutra para ‘underperform’, prevendo desempenho abaixo da média.

O preço-alvo, no entanto, foi aumentado de R$ 8,60 para o fim deste ano para R$ 9 até o ano que vem. Frente ao fechamento de ontem dos papéis sem direito a voto, há um potencial de desvalorização de 26%. Hoje, a ação caía 5,1% por volta das 13h25 (horário de Brasília), para R$ 11,48.

Para os analistas Ivano Westin, Marina Melemendjian e Viccenzo Paternostro, as mudanças estão ocorrendo, mas o otimismo dos investidores está grande demais. ‘Aplaudimos o trabalho brilhante da administração da Ternium, mas a recente boa performance do papel é excessiva’, dizem, no relatório.

Mais quedas
Há, ainda, chances de que a baixa seja mais intensa do que o esperado. Na visão do Credit, resultados piores do que as projeções no quarto trimestre e no acumulado do ano que vem podem causar novas quedas no preço da ação, assim como a impossibilidade de reajustar os preços do aço.

Caso não consiga negociar com seus credores um alívio frente às cláusulas de dívida, o mercado também pode reagir de maneira negativa, afirmam os analistas. Além disso, um ritmo menor do Produto Interno Bruto (PIB), a exclusão de alguns produtos de aço plano da lista de proteção contra importados e uma possível compra da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA) seriam outros eventos para pesar sobre o papel.     (Valor Online)

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