Leandro foi morto com quatro tiros
TIMÓTEO – Mais uma discussão em família terminou em morte no Vale do Aço. Desta vez o crime ocorreu no distrito de Cava Grande em Marliéria. Por volta de 6h da manhã desta quinta-feira (14), Clécio Pinheiro Guedes, 26 anos e o sobrinho Leandro Guedes Gonçalves, 23 anos, começaram uma briga próximo a um posto de combustível.
Durante a violenta briga, Clécio sacou uma arma de fogo e disparou contra o sobrinho. A vítima foi atingida por quatro disparos que acertaram as costas, mandíbula e cabeça. Leandro foi socorrido ao Hospital Vital Brazil, mas já chegou à unidade sem vida.
Familiares disseram para a polícia que tio e sobrinho eram usuários de drogas e que esta não teria sido primeira briga entre os dois. Os parentes ainda relataram que as discussões eram comuns toda vez que tio e sobrinho se encontravam e que os atritos eram sempre por motivos fúteis. Clécio Pinheiro está sendo procurado pela polícia.
BRIGAS FAMILIARES
As brigas familiares com vítimas estão cada dia mais frequentes no Vale do Aço. No dia 5 deste mês um irmão feriu o mais velho com um facão durante uma discussão calorosa. Os dois teriam se desentendido por motivo banal. Marcone Gonçalves Rosa, 20 anos, acertou Amaildes Gonçalves Rosa, 33 anos, abaixo da linha da orelha. Amaildes foi encontrado com o corpo coberto por sangue, caído na rua Sevilha, no bairro Bethânia; já Marcone fugiu e até hoje não se tem notícia de sua prisão.
Outro crime entre irmãos marcou para sempre a vida de uma família moradora da rua Tapicuru, no bairro Vila Celeste, na madrugada do dia 2 de fevereiro. Ronildo de Queiroz, de 27 anos, foi assassinado com uma facada pelo irmão Edimilson Queiroz, 35 anos, depois de um desentendimento. Edimilson estaria sob forte efeito de álcool e drogas. Por mais triste que pareça, quem ainda presenciou a cena foi a mãe dos dois, a aposentada, Maria da Conceição Lauriana Queiroz, 66 anos.
Depois do crime, o acusado sumiu e, no sábado pela manhã, apareceu em casa como se nada tivesse acontecido. Ao ser informado pelos familiares que ele havia matado o irmão, Edimilson teria ficado desnorteado e seguiu direto para a delegacia de Ipatinga, onde se apresentou sozinho e espontaneamente à polícia. Após ser ouvido, Edimilson foi liberado. Conforme prevê a lei, a apresentação voluntária não configura flagrante.
