BH – Diego Aguirre não tem dúvida: quarta-feira, contra o Racing, pelas oitavas de final da Copa Libertadores, o torcedor que for ao Independência verá um Atlético com muita atitude, entrega e raça, diferentemente da postura apresentada pelo time no primeiro tempo do jogo de ida da decisão do Campeonato Mineiro, contra o América.
“Libertadores é outra coisa. Imagino um time agressivo, com intensidade, com a torcida apoiando. Não quero desmerecer o jogo de hoje (domingo). Mas o espírito será outro. Tenho certeza que faremos um bom jogo. A confiança é total no time e nos jogadores”, diz Aguirre.
Os ingressos para o confronto decisivo contra o Racing estão esgotados. Depois do empate sem gols na Argentina, o Galo precisa vencer a Academia para seguir na competição internacional. Um novo empate por 0 a 0 leva a definição da vaga para os pênaltis. Igualdade com gols classifica o Racing.
“Limite total, entrega total, sacrifício total. Estamos preparados como time grande, de tradição e, quarta-feira, vamos tentar fazer grande jogo para conquistar o objetivo”, assegura o treinador atleticano.
ESPÍRITO
Contra o América, apesar de ter sido um jogo de final de campeonato, o Atlético teve um começo de partida apático. O adversário abriu o placar no primeiro tempo e ampliou logo no começo da etapa final. O Galo desperdiçou um pênalti, cobrado por Robinho e defendido por João Ricardo aos 45 minutos. Mas, nos acréscimos, Lucas Pratto diminuiu a vantagem do Coelho.
“Nós falamos muito de entrar com espírito de final, mas, lamentavelmente, não nos desligamos do jogo da Libertadores, não jogamos bem, não tivemos correção como time. No intervalo, nós falamos que eles estavam jogando uma final e a gente estava jogando um jogo normal. Mas é a entrega do segundo tempo que o Atlético tem que ter. Acho que foi merecido pelo menos fazer um gol, e ficamos a um gol de conquistar o título”, analisa Diego Aguirre.
