Policia

Suspeitos de estelionato também vão para cadeia

IPATINGA – Dos 10 presos durante a operação Mais Segurança na região, três são suspeitos de aplicar golpes relacionados à compra e venda de carros adulterados, os chamados Pokémon. De acordo com o delegado de Furtos e Roubos, Rodrigo Manhães, a quadrilha é investigada há cerca de cinco meses.

O grupo atuava tanto na cidade de Ipatinga quanto em Caratinga. Conforme as investigações, eles compravam carros dando cheques pré-datados, recebiam o veículo e conseguiam também que a vítima do golpe preenchesse o recibo da venda.

Quando a pessoa que vendeu o carro tentava receber a quantia do carro era informada pelo banco que o cheque era falso, roubado ou adulterado e não poderia ser descontado.
Ao tentar receber o dinheiro dos golpistas, eram enganadas mais uma vez por eles, que protelavam os pagamentos ou simplesmente sumiam.

Outra estratégia do bando era dar às vítimas como forma de devolução do dinheiro, um carro de valor inferior e mais cheques falsos. Depois, um outro integrante do grupo recomprava o carro da vítima, também usando cheques, e o vendedor recebia um duplo prejuízo.

De acordo com Manhães o golpe aconteceu durante muito tempo nas duas cidades. “A gente tem informações de que, só em Caratinga, essa quadrilha deu um prejuízo de cerca de R$ 300 mil”, disse ontem.

Foram presos Andrésio Junca, Lúcio Marcos de Almeida e José Luiz Ermelindo. Por este crime, está foragido ainda Gilberto de Paula Junior, o Juninho Pokémon, também suspeito de integrar a quadrilha. A PC divulgou ontem a foto do homem e Rodrigo Manhães explicou que qualquer informação sobre ele pode ser repassada anonimamente pelos telefones 190, 181 ou 3828-1100, da delegacia de Ipatinga.

O trio foi detido no final de semana e está recolhido preventivamente no Ceresp de Ipatinga. Além das prisões, foram apreendidos 22 carros que seriam da quadrilha.

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