Cidades

Sindicato suspende paralisação

O presidente da Câmara, Nardyello Rocha, agendou reuniões extraordinárias para votar matérias de interesse dos servidores

 

IPATINGA – Durou pouco mais de 24 horas a quinta greve deflagrada pelos educadores da rede municipal de ensino em Ipatinga. Segundo o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação, a categoria levou em consideração as declarações do Governo Robson de que a revisão do Plano de Carreira dos professores está em fase final de elaboração. O motivo da greve é justamente a ausência do projeto de lei que trata da matéria, já que ficou acordado, em 2011, que a Administração encaminharia a proposta de revisão ao Legislativo até fevereiro deste ano. O Sindicato protocolou ofício na Prefeitura, solicitando uma reunião para a retomada das negociações.

CÂMARA
Em nota oficial, o presidente da Câmara Municipal de Ipatinga, Nardyello Rocha (PSD), informou que, ao tomar conhecimento do ofício 074/2012 do Sind-UTE ao Executivo, comunicando a suspensão da greve dos professores, aguarda o envio, por parte do Executivo, do Projeto de Lei que dispõe sobre o Plano de Carreira da Educação. Ainda na nota, Nardyello afirma que “a partir do momento em que o Projeto de Lei chegar ao Legislativo, a Câmara Municipal de Ipatinga se compromete a discuti-lo e votá-lo em regime emergencial, para que seja sancionado ainda dentro das exigências legais do prazo do Calendário Eleitoral”. O presidente da Casa acrescenta que “se necessário for, haverá expediente até durante o feriado”. “Fica, então, penhorado todo o esforço necessário por parte dos vereadores e servidores do Legislativo para a aprovação desse importante projeto”, finaliza.

FORÇA-TAREFA

Na quinta-feira (29), Nardyello Rocha anunciou que o Legislativo vai votar, dentre outros, o projeto de lei que concede aumento aos servidores da Prefeitura de Ipatinga. Para apreciação dos projetos, o presidente da Casa convocou reuniões extraordinárias que serão realizadas na segunda-feira (2), às 12h; terça-feira (3), às 13h; e, caso seja necessário, na quarta-feira (4) às 7h45m.
Nardyello explicou que não existia nenhuma reunião prevista no calendário do Legislativo, mas há urgência para que o aumento salarial seja votado.
“Devido ao calendário eleitoral, o Executivo tem um prazo para sancionar a lei. Por isso montamos uma força tarefa com os vereadores e comissões para a tramitação e apreciação do projeto nesta casa”, disse Nardyello. De acordo com o calendário eleitoral, o prazo para sanção do projeto é até o dia 10 de abril.
As reuniões foram marcadas para horários diferentes do que normalmente a CMI realiza, porque o plenário da Câmara já estava reservado para outros compromissos.

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