Cidades

Sind-UTE/MG aprova calendário de luta

Educadores/as também engrossaram o ato unificado contra a Reforma da Previdência e o Regime de Recuperação Fiscal

BH – O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) reuniu o Conselho Geral e Assembleia Estadual quando aprovou a continuidade do estado de greve e os próximos passos para luta em 2019.

Os profissionais da educação também participaram de um grande ato contra o Regime de Recuperação Fiscal (RRF) e a Reforma da Previdência, manifestação unificada nacionalmente e realizada em conjunto com outras entidades do funcionalismo público, a chamado da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, Central Única dos Trabalhadores e outras entidades sindicais.

As atividades, tanto do Conselho Geral quanto da Assembleia Estadual, reuniram conselheiros e educadores/as de todo estado.

Durante o Conselho, o deputado federal, Rogério Correia, fez uma análise da conjuntura parlamentar em Brasília, ressaltando a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 06/2019, em segundo turno, no último dia 7 de agosto. “Estarmos aguerridos/as na luta é fundamental. A Reforma da Previdência foi aprovada e seguirá para o Senado. É importante lembrar que a votação foi financiada com emendas parlamentares de R$ 40 milhões para aqueles que votaram a favor. Sabem quanto e de onde retiraram esses recursos? R$ 1 bilhão da Educação!”

Rogério ainda disse que é preciso seguir na luta contra o governador Zema, definido por ele como “antipolítica a serviço de Bolsonaro.”

LUTA DA EDUCAÇÃO

A direção estadual fez um breve histórico de luta da categoria na busca por mais valorização e direitos. Foram lembrados importantes momentos: em 2010, com a greve de 47 dias, em 2011, com histórica greve de 112 dias, e o acampamento próximo ao Palácio das Mangabeiras, em 2013.

Também foram lembrados os casos de perseguição contra a categoria, em 2014, com mais de 40 processos na Justiça Eleitoral e a conquista da Lei do Piso Salarial 21.710/2015.

“Estamos pautando o governo do Estado e faremos o enfrentamento pelo tempo que for necessário. A conjuntura é difícil, mas foi com suor e diálogo com a história que conquistamos importantes avanços nos direitos da categoria. Não vamos retroceder e seguiremos juntos e juntas pelo Piso Salarial!”, disseram as vozes da resistência e da luta.

Calendário de lutas

– 26/8 – Paralisação total de atividades e participação na audiência pública que debaterá o pagamento do Piso Salarial e as nomeações de concursos públicos.

 A audiência será realizada pela Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), presidida pela deputada estadual e diretora do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira.

– 2 a 6/9 – Encontros regionais para denunciar o descumprimento da Lei 21.710, do Piso na Constituição de Minas Gerais, não pagamento do Adicional de Valorização da Educação Básica (Adveb) e contra o processo de municipalização das escolas, promovido pelo governo Zema.

– 7/9 – Participação no Grito dos Excluídos, refirmando a luta pelo Piso, nomeação de concursados, carreira na profissão, e denunciando o RRF e a proposta de privatização da Cemig.

– 12/9 – Assembleia Estadual, Paralisação Total das atividades e “caça ao governador!”

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