Cultura

Seminaluz promove intercâmbio em São Paulo

IPATINGA – O projeto Seminaluz, que vem sendo desenvolvido em Ipatinga há nove anos para a formação de técnicos em iluminação e sonorização de espetáculos, está desenvolvendo desde ontem, dia 5, um intercâmbio com técnicos do Vale do Aço em São Paulo.

O curso está sendo ministrado pelo iluminador Daniel Ridano, da empresa Light Bits, representante da MA Lighting na América Latina. Daniel já esteve em Ipatinga no ano de 2011 desenvolvendo um workshop introdutório de iluminação. Agora os profissionais do Vale do Aço foram convidados a aprofundar seus conhecimentos na sede da empresa, com um curso que possibilita grande aprofundamento na técnica.

Neste intercâmbio estão participando os profissionais Jorge Horta, Otaviano Mendes e Clayton Botelho, do Centro Cultural Usiminas, acompanhados pelos criadores do projeto, Morrison Deolli e Leandro Calixto.
A nona edição do projeto terá um desdobramento em março de 2015, onde finalizará suas ações.

AMADURECIMENTO
Em sua exposição de motivos para realizar o intercâmbio, Morrisson Deollio lembra que, quando se pensa em cultura, as pessoas quase sempre se relacionam com o evento, esquecendo de que para que ele ocorra é necessário que o artista esteja preparado, que o técnico tenha conhecimento para usufruir da tecnologia e que uma produção envolve muito planejamento.

“O amadurecimento e desenvolvimento de um projeto cultural precisa do tempo para que suas etapas sejam concretizadas. Ao longo do percurso dos nove anos de existência do projeto do Seminaluz, fomos amadurecendo o repertório dos profissionais envolvidos passando da formação por palestras e oficinas, para a criação e a investigação da luz. No decorrer das edições seguintes, o projeto passou a discutir temas como “A dramaturgia da luz” e “A arte e a tecnologia”, aprofundando o estudo no campo conceitual, o que contribuiu para o investimento em dinâmicas diferenciadas”, explica.

De acordo com Morrison, foram oferecidas bolsas de estudo, orientação artística, consultorias, orientação técnica e artística, criação de projetos de iluminação para espetáculos, além de encontros nacionais que reuniram profissionais da área de iluminação cênica de todo Brasil. “Nos dedicamos a atividades de formação e diálogo sobre a arte de iluminar, o que fez com que o projeto ultrapassasse os limites regionais, projetando suas ações em todo o país”, conclui.

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