Rafael Ribeiro / CBF
RIO – A Seleção Brasileira treinou ontem sob um sol escaldante de 32 graus no CT do Red Bulls, em Nova Jersey. Depois do treino, como ocorre todos os dias, depois do almoço, no Westin Hotel, em Nova Jersey, um grupo de jogadores concedeu entrevistas. Ontem foi a vez de Douglas, Costa e Santos, Luiz Gustavo, Jefferson e Kaká, que atenderam à imprensa. A seleção Brasileira enfrenta a de Costa Rica no próximo sábado (5), às 17:00h, Estádio Red Bull Arena, Nova Jersey.
Douglas Costa foi muito solicitado a explicar o lance de habilidade, a famosa lambreta, do qual fez uso no Bayern de Munique em jogo do campeonato alemão. A crítica do companheiro Robben foi, segundo Douglas Costa, dimensionada de maneira exagerada.
– Conversei muito com o Robben, e ele explicou que era melhor eu evitar me expor demais, por que vou acabar sofrendo com entradas mais duras. Mas não houve problema algum.
Douglas Santos, convocado pela segunda vez para a Seleção, está em busca de uma oportunidade e também voltado para se empenhar ao máximo para merecer mais uma convocação nas Eliminatórias. .- É uma competição importante, que todo jogador gostaria de disputar.
MOMENTO
Luiz Gustavo, questionado sobre o momento que vive a Seleção, depois da frustração na Copa do Mundo e a eliminação recente da Copa América, mostrou otimismo sobre o futuro que pode ser construído por este grupo.
– Tudo isso faz parte do passado. Cabe agora a nós reconstruir a história da Seleção Brasileira, vencendo os jogos, para que possamos também mudar o nosso destino no futebol. Sou um jogador vencedor nos clubes que passei e quero ser também vencedor na Seleção Brasileira.
ELIMINATÓRIAS
O goleiro Jefferson teve de responder a várias perguntas sobre as Eliminatórias que se avizinham – haverá dois jogos em outubro e dois em novembro. – Temos de fazer dois bons jogos contra Costa Rica e Estados Unidos, porque serão importantes na preparação para as Eliminatórias, que serão muito difíceis.
Kaká preferiu analisar de forma positiva uma questão que lhe foi apresentada como uma restrição ao seu desempenho na Seleção Brasileira. Pelo fato de atuar no futebol dos EUA, que tem um nível de competitividade e qualidade técnica ainda longe do padrão europeu ou sul-americano.
– Acho que essa questão pode ser analisada de várias maneiras. Eu prefiro ver pelo lado bom. O fato de eu estar jogando nos Estados Unidos, em que o futebol reconhecidamente ainda está aquém daquele que se pratica em outros centros, só me estimula a treinar ainda mais. A me aplicar e me preparar para acompanhar o ritmo que se exige para fazer parte da Seleção Brasileira.
Sobre o atual grupo, considerado promissor, Kaká tem igualmente uma perspectiva otimista.
– O futebol brasileiro não mudou, continua tendo grandes jogadores. Aqui neste grupo há jogadores muito bons e até a Copa do Mundo de 2018 certamente surgirão outros.
