Esportes

Seleção Brasileira já procura novo técnico

(Crédito: Rafael Ribeiro/ CBF)

RIO – Luiz Felipe Scolari não é mais o técnico da Seleção Brasileira. No domingo, dia em que a Alemanha conquistou a Copa do Mundo, ele comunicou à Confederação Brasileira de Futebol que não permaneceria no cargo. Também sai toda a comissão técnica formada pelo auxiliar Flávio Murtosa, o preparador de goleiros Carlos Pracidelli e o preparador físico Anselmo Sbragia. Outro que deixa a seleção após o fracasso na Copa é o coordenador técnico Carlos Alberto Parreira.

Felipão assumiu o comando da Seleção em novembro de 2012, no lugar de Mano Menezes, que fora demitido pela CBF na ocasião.

Em sua última passagem como técnico, Luiz Felipe Scolari venceu a Copa das Confederações disputada no país em 2013, mas fracassou no projeto de conquistar a Copa do Mundo, ficando apenas com o quarto lugar. A campanha no Mundial foi marcada por atuações ruins, a histórica goleada por 7 a 1 para a Alemanha, no Mineirão, pela semifinal, e ainda o revés para a Holanda, por 3 a 0, em Brasília, na decisão do terceiro lugar, no último sábado. Sob o comando do gaúcho Scolari, o Brasil disputou 29 jogos, com 19 vitórias, seis empates e quatro derrotas; marcou 70 gols e sofreu 26.

Quando Mano Menezes deixou o cargo, em novembro de 2012, ventilou-se a possibilidade de o espanhol Pep Guardiola ser convidado para o posto. No entanto, os dirigentes da CBF, José Maria Marin e Marco Polo Del Nero, abafaram a possibilidade na época dizendo que a seleção havia ganhado seus cinco títulos mundiais com brasileiros no banco de reservas e que não teria nada de novo que um estrangeiro pudesse ensinar.

Mas, depois de sofrer dez gols em dois jogos e passar vergonha dentro de casa, os mandatários da Confederação Brasileira de Futebol parecem ter mudado de ideia. Alguns nomes já ganham força nos bastidores.

O próprio Guardiola é um deles. Hoje comandante do Bayern de Munique, o espanhol já deixou explícito o seu desejo de dirigir uma seleção e sua proximidade de estilo com o futebol brasileiro facilitaria o trabalho. Em 2012, quando seu nome foi especulado, Pep disse que a única equipe do mundo em que ele começaria a treinar no dia seguinte seria a seleção brasileira.

Outro nome badalado que vem sendo estudado pela CBF é do português José Mourinho. Supercampeão, mas sem nenhuma passagem por seleção, Mourinho serviria perfeitamente para diminuir a pressão popular e da imprensa esportiva depois da vexatória participação na Copa do Mundo. Poucos teriam esse peso como Mou.

O alemão Jurgen Klinsmann é uma terceira possibilidade. A boa apresentação dos Estados Unidos no Mundial teria impressionado a cúpula da CBF, mas, pesa o fato de Klinsmann ter contrato até a Copa de 2018.

Entre os brasileiros, o preferido é Tite, que ganhou tudo com o Corinthians recentemente e passou o último semestre sem trabalhar à espera de um convite da seleção. Alexandre Gallo, coordenador das categorias de base da CBF, pode assumir o cargo de forma interina até que um nome seja oficializado; a CBF pensa em Gallo para dirigir o time olímpico nos Jogos do Rio em 2016. Nesta quinta- feira, às 11h, o presidente da CBF dará uma entrevista coletiva na sede da entidade, no Rio de Janeiro, para falar sobre a saída de Felipão e do perfil do novo treinador.

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