Policia

Réu confesso conta que deixou vítima rezar antes de morrer

DA REDAÇÃO – A Polícia Civil de Itabira realizou na última segunda-feira (25), a reconstituição de um crime, que vitimou a professora Delaine Maria Guerra, de 50 anos. A educadora foi morta a golpes de faca em junho do ano passado, no distrito de Ipoema, município de Itabira.
As investigações da Polícia Civil apontam que um menor de 17 anos, à época do crime, foi contratado para matar a professora a mando do comerciante Silvano Aparecido dos Santos, de 41 anos.
O motivo do crime, conforme relato do depoimento do comerciante, seria um amor não correspondido, que ele sentia pela vítima. A reconstituição teve início por volta das 15h desta segunda-feira, e contou com a participação de 25 policiais, entre peritos, delegados e investigadores das cidades de Santa Bárbara, Santa Maria, Ferros e Itabira.

CONFISSÃO
O autor do crime, que hoje já tem mais de 18 anos, relatou que abordou a professora na porta da cozinha da casa dela e a levou para o interior da residência.
O réu confesso do crime disse que no dia da morte da professora, subiu em um barranco, cerca de 20 metros da residência e observou o momento em que Delaine chegou do trabalho. Ela estava sozinha em casa.
Ele contou que passou pelos fundos da casa, onde abordou a mulher na porta da cozinha. Pegou uma faca na pia da cozinha e levou a mulher para a copa dizendo que iria matá-la.
O jovem admite que a professora pediu para ir até a sala e rezar. Sem esconder a frieza, como se relatasse algo “normal” o autor contou aos policiais que, em frente a uma estante de livros a professora se ajoelhou diante da imagem de Nossa Senhora Aparecida, rezando disse: “Deus, perdoa-lhe, pois não sabe o que esta fazendo”.
Em seguida contou que levou a professora para o interior do quarto e, na cama, estuprou a vítima sem o uso de preservativo. Depois a matou a golpes de faca.

“EU A DEIXEI REZAR ANTES”
Para cometer o crime o assassino alega que recebeu R$ 1,5 mil do comerciante. “Estuprei e matei a professora, mas antes a deixei rezar diante da imagem de Nossa Senhora Aparecida, onde ela disse “Deus, perdoa-lhe, pois não sabe o que está fazendo”, contou friamente o réu confesso. Por volta das 17 horas foi encerrada a reconstituição que contou somente com o réu confesso. O comerciante, também réu confesso, foi mantido no presídio.
O delegado de Polícia Civil, Juliano Alencar, informou que seu colega, o delegado Paulo Henrique, marcou terça-feira, 26, a uma acareação entre o réu confesso e o comerciante, justamente para sanar outras dúvidas que possam ter surgido. (Com informações de – O Popular João Monlevade).

Você também pode gostar

PHP Code Snippets Powered By : XYZScripts.com