Cidades

Reajuste salarial para empregados no comércio acompanha a inflação: 6,34%

Emmanuel Franco

IPATINGA – O Sindcomércio Vale do Aço e o Seci, sindicatos que representam – respectivamente – os comerciantes e os comerciários em Ipatinga, negociaram e chegaram ao índice de 6,34% de aumento salarial para os empregados no comércio a incidir na data-base de 1º de outubro. Em janeiro, o salário dos empregados tem um reajuste de mais 4%. “Foi uma negociação que mais uma vez teve o aval do empresariado, que se reuniu algumas vezes em nossa sede para ajudar a deliberar e autorizar o índice a que podíamos chegar”, afirma José Maria Facundes, presidente do Sindcomércio.

DIFICULDADES

“Inicialmente a pauta de reivindicações do Seci tinha nada menos que 73 cláusulas, mas os representantes laborais entenderam que estamos passando por um momento difícil e que não era possível qualquer concessão”, acrescentou o representante patronal.

Com o aumento, o salário comercial passa para R$ 896. As demais cláusulas econômicas têm reajuste de 10%, enquanto o Abono Salarial terá de ser pago até o 5º dia útil de fevereiro de 2016 em parcela única de R$ 205.
O aumento fracionado, de 6,34% na remuneração de outubro mais 4% na remuneração de janeiro, está bem próximo do INPC (Índice Nacional de Preço ao Consumidor).

Negociações emperradas

A negociação salarial da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2015-2017 para os comerciários de Coronel Fabriciano e Timóteo ainda não chegaram ao fim. Representantes do Sindcomércio Vale do Aço têm se reunido com frequência com a classe laboral, representada pela presidente e pelos diretores do Sindicato dos Empregados no Comércio de Coronel Fabriciano e Timóteo (Secteo-CF).

“Ainda não foi possível chegarmos a um denominador comum condizente com a realidade dos empresários das duas cidades. Vamos continuar batalhando por uma negociação justa, que atenda ao pleito dos comerciantes e também possa valorizar nossos empregados”, garante José Maria Facundes.

Assim como ocorreu em Ipatinga, o Sindcomércio Vale do Aço só foi para a mesa de negociações após ouvir os empresários de Timóteo e Fabriciano. “Convocamos reuniões e estamos buscando aplicar os parâmetros que nos foi autorizado pelos lojistas no que diz respeito às cláusulas econômicas pleiteadas pelos trabalhadores”, revela o dirigente patronal.

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