Cidades

Quintão lança candidatura e garante que não vai concorrer sob liminares

 

Quintão apresenta certidões negativas para mostrar que candidatura não tem impedimento legal

IPATINGA – O PMDB de Ipatinga realizou ontem a convenção municipal para homologar os nomes dos candidatos a vereador e a candidatura a prefeito de Sebastião Quintão. O encontro foi realizado na Câmara Municipal, onde o candidato a prefeito concedeu entrevista coletiva e reiterou que não tem impedimentos jurídicos para as eleições de outubro. “Ninguém chuta cachorro morto”, disse. O encontro, que reuniu partidários dos ex-prefeitos Jamill Selim de Sales, João Lamego Neto, oposição e dissidentes do PT, foi marcado por discursos contra o governo. “O País precisa de servos, de homens que estejam a serviço do País, homens que querem ser vaca, amamentar; e não ser bezerro, mamar”.
O PMDB apresentará uma chapa com 29 candidatos a vereador, 20 homens e 9 mulheres. Sebastião Quintão evitou declinar o nome do eventual candidato a vice-prefeito, mas fez um perfil do que considera ser o nome ideal. “Estamos em colegiado, nos reunindo e o vice tem que ser um nome tirado num contexto global, que satisfaça. Um homem que atenda o interesse da c idade”.
Sobre o Programa de Governo para Ipatinga, Sebastião Quintão foi parcimonioso: “Nós temos rascunhado um projeto de governo. Seria impossível se não o tivesse…”

Leia trechos da entrevista do candidato a prefeito do PMDB:

Sobre a candidatura

“Eu tenho um rigozijo muito elevado quando estou no meio da população. É uma seiva de vida, o clamor das pessoas, os sonhos, as necessidades, os desejos das pessoas de estar participando de um País melhor, de uma cidade melhor, de uma comunidade melhor. O homem público vivencia isso e é isso que dá o alimento para ter esta coragem de colocar o nome à disposição da sociedade, à disposição do Brasil”.

Viabilidade jurídica da candidatura

“Olha. Ninguém chuta cachorro morto. A situação nossa sempre foi boa. É tranquila. Nós somos homem responsável. Temos uma vida pública decente, aprovada pela sociedade e por Deus e não temos nada que tem
er. Eu vejo [as especulações sobre a impossibilidade da candidatura] como muita a naturalidade. Agora, tem gente que busca o poder. Que vive pelo poder. Nós vivemos para servir. Nós somos servos. É algo bastante diferente da conduta cotidiana que nós vimos aí. O País precisa de servos. Homens que estejam a serviço do País, homens que querem ser vaca, amamentar, e não ser bezerro, mamar.”

Uso de liminares para disputar a eleição
“Acho que não é prudente. Primeiro porque não tenho necessidade disso. Eu tenho necessidade de ser prefeito, tenho necessidade de servir ao meu País, mas existem inúmeras formas de se fazer isso. Ser prefeito é uma delas, ser prefeito é muito importante é altamente gratificante , você pode tirar a dor do cidadão, mas não necessariamente só sendo prefeito se pode fazer isso. Estou candidato e como disse João 3 27: “O homem só pode receber o que é do Céu e lhe for dado”. Se for dado pelo Céu, ninguém tira.

Programa de governo
“Nós temos rascunhado um projeto de governo. Seria impossível se não o tivesse…”

Quais as propostas para Ipatinga hoje

“Vivemos na cidade numa situação deprimente. Brincaram com a coisa pública e com a coisa pública não se brinca. Tomaram a cidade da gente com R$ 57 milhões no caixa, com déficit zero, tínhamos R$ 167 milhões de projetos aprovados, tínhamos recursos de R$ 130 milhões entrando no caixa da Prefeitura, um empréstimo internacional no valor de US$ 60 milhões a 2% ao ano com 6 anos de carência e jogaram tudo fora, perderam os projetos. Nós tínhamos aqui um projeto de qualificação profissional de 26 mil vagas. Perderam tudo, jogaram tudo fora. Para administrar tem que ter vontade, garra e saber fazer. Furtaram a cidade toda, saquearam a cidade, dobraram a dívida. Mas, estamos aqui não para chorar o passado, mas trazer à população a esperança de um futuro melhor. Nós sabemos fazer, queremos fazer e vamos fazer. Ipatinga é uma das cidades mais politizadas do Brasil, tem um povo de excelência e com este povo vamos trazer a renovação para esta cidade. Vamos redimensionar esta cidade para o momento que o País vive, que a cidade vive e trazer esperança para a nossa gente. Esta é a nossa proposta principal”.

A escolha do vice

“O vice é uma situação que temos que trabalhar. Estamos em colegiado, nos reunindo e o vice tem que ser um nome tirado num contexto global, que satisfaça. Um homem que atenda o interesse da c idade. Não pode ser um vice tirado da cartola. Queremos como vice alguém que tenha credencial para tal”.

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