Cidades

Pronto-Socorro do HMC adota novo fluxo para atender melhor

IPATINGA – O Pronto-Socorro do Hospital Márcio Cunha vem mudando o seu fluxo de processos internos para aprimorar o atendimento aos clientes. Ao invés de passar pelos setores de acolhimento e marcação, agora, já no balcão de atendimentos da entrada, o paciente é encaminhado diretamente para a classificação de risco e, consequentemente, para o atendimento médico.

Basta seguir as linhas coloridas no piso, que o levam a espaços específicos e indicados por cores – setor Vermelho/Laranja para emergências, Amarelo para os casos urgentes e o setor Verde para os casos menos urgentes. O novo fluxo tem como objetivo reduzir ao mínimo possível o tempo de espera dos pacientes. Isso traz benefícios imediatos, como maior otimização do tempo e maior efetividade na assistência dos profissionais ao paciente.

CLASSIFICAÇÃO

A classificação de risco é a porta de entrada dos pacientes no Pronto-Socorro. É nesse setor que acontece o primeiro contato entre profissionais e pacientes, a fim de identificar a gravidade do problema a partir da avaliação dos sinais vitais do paciente. Na prática, essa avaliação inicial possibilita ainda direcionar cada caso de acordo com sua complexidade e gravidade, baseada na classificação de risco por cores, conforme o Protocolo de Manchester: vermelha (emergência), laranja (muito urgente), amarela (urgente) e verde (pouco urgente).

ESPAÇOS
Com a classificação de risco e a definição de espaços específicos por cor – Vermelho/Laranja, Amarelo e Verde – para acolher pacientes de diferentes casos de acordo com a gravidade, o HMC reforça um diferencial importante. A proposta desse novo fluxo é situar o paciente como o centro de toda a assistência. Dessa forma, são os profissionais da equipe que o procuram no seu próprio leito, seja para realizar os cuidados básicos, seja para colher material (sangue) para exames em laboratório.

IMPORTANTE SABER
Apesar de se tornar a opção rápida para resolver as necessidades de beneficiários, o Pronto-Socorro do Hospital Márcio Cunha tem como prioridade o atendimento às situações de emergências, urgências médicas e aos casos que exigem atendimento rápido e sem agendamento prévio. Por isso, é importante saber: o tempo total de permanência de um paciente na unidade não dependerá apenas do volume de pessoas que se encontram na recepção, mas, principalmente, da complexidade dos casos e da necessidade de recursos, tanto de diagnóstico e exames quanto tratamento, que varia de paciente para paciente.


O QUE MUDOU
• O paciente agora entra direto na classificação de risco e, dali, para o atendimento médico
• Acompanhantes de pacientes adultos passam a aguardar na Recepção, sendo chamados quando necessário
• Setores específicos e separados por cores, para atender de acordo com a gravidade
• Paciente no centro da assistência, evitando deslocamentos no Pronto-Socorro
• Mais agilidade no atendimento e efetividade na assistência ao paciente. O dinamismo no fluxo de pessoas a partir dessa metodologia se deve ainda à divisão entre pacientes e acompanhantes, priorizando atendimento a quem realmente precisa. Enquanto os pacientes são atendidos na parte interna do Pronto-Socorro, os acompanhantes de pacientes adultos aguardam na Recepção, o que facilita os trabalhos. Não há proibição da entrada do acompanhante; contudo, é importante saber que, sempre que necessário, o médico chamará o acompanhante para entrar e auxiliar no atendimento, principalmente em casos de pacientes menores de 18 anos e maiores de 60 anos.

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