Cidades

Promotor quer cronograma do novo governo para solucionar crise do HMI

IPATINGA – O problema de escassez de mão-de-obra no Hospital Municipal de Ipatinga Eliane Martins não deve ser resolvido pelo prefeito Robson Gomes (PPS) e muito menos pelo secretário municipal de saúde, Wagner Barbalho.

Isso porque o Ministério Público pretende se entender com a Comissão de Transição da prefeita eleita Cecília Ferramenta (PT) para colocar o futuro governo a par da real situação da unidade hospitalar. De acordo com o promotor Walter Freitas, já houve encontros com a equipe do futuro governo petista para que um cronograma seja feito de maneira a garantir o restabelecimento do atendimento no HMI.

“Vamos requisitar que em janeiro seja apresentado ao MP um cronograma para solução dos problemas do hospital que o impedem de prestar o serviço adequado à população, principalmente a falta de técnicos na área de enfermagem, o que deixa a estrutura ociosa”, comentou.

Walter adiantou que esse contato com a equipe da Cecília vai prosseguir no mês de janeiro quando assumir o governo, assim como os trabalhos de mediação sanitária que têm sido estabelecidos entre os demais prestadores de serviços, governo estadual e federal.

“A situação do Hospital de Ipatinga já é acompanhada pelo Ministério Publico. Ao longo deste ano nós tivemos algumas situações, fizemos visita e vistorias. A unidade foi vistoriada por vários órgãos da área da saúde. Os próximos gestores já têm conhecimento dos problemas jurídicos, técnicos e de prestação de serviços da unidade em função dos documentos produzidos pelo MP”, explicou.

REFORMA
Durante encontro com prefeitos eleitos e os técnicos da Superintendência Regional de Saúde de Coronel Fabriciano nesta segunda-feira (3), o gerente da GRS Anchieta Poggiali comentou sobre a disposição do governo estadual de injetar dinheiro em melhorias na infraestrutura do Hospital Municipal de Ipatinga. Mas ainda não há nada de concreto.

“A ampliação bancada pelo governo federal tem até processo de licitação em andamento. O estado sinalizou que pode aportar recursos para a ampliação e instalação de blocos cirúrgicos. Contudo precisamos esperar a nova gestão assumir e resolver os problemas de gestão que existem hoje na unidade”, ponderou Poggiali.

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