Divulgação PRF
DA REDAÇÃO – Visando a reduzir as ocorrências do crime de “pirataria”, a Polícia Rodoviária Federal alertou a comunidade quanto ao consumo de produtos contrabandeados. Para a polícia, ao comprar um produto pirata, o consumidor alimenta o tráfico de drogas e de armas das organizações criminosas, além de causar riscos para a própria saúde, e fica à mercê de produtos sem qualquer controle de qualidade.
Segundo a PRF, os crimes de contrabando e descaminho também estão ligados à sonegação de impostos e à perda dos empregos formais. Dados do Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade dão conta de que os prejuízos diretos causados pelo mercado ilegal ultrapassam a cifra de R$ 30 bilhões. Além do tráfico de drogas e armas, o comércio de produtos ilegais está vinculado a uma série de outros tipos de crimes como a lavagem de dinheiro, roubo, sequestro e o tráfico de pessoas.
Estimativa da PRF aponta que, somente no âmbito das BRs, cerca de 40% dos veículos apreendidos com mercadorias ilegais são roubados ou possuem restrições judiciais. Outro fator que evidencia a ligação direta entre ilícitos tributários e as demais modalidades criminosas é a incidência cada vez maior do uso de notas fiscais adulteradas para tentar ludibriar a fiscalização.