(Crédito: Tomaz Silva/Agência Brasil)
RIO – A Prefeitura do Rio de Janeiro divulgou ontem (23) o esquema operacional para auxiliar na organização de 456 blocos e 600 desfiles nas ruas da cidade durante o carnaval. São esperadas 5 milhões de pessoas na semana do carnaval, entre elas 977 mil turistas, que, segundo cálculo da prefeitura, gerarão para a cidade renda aproximada de US$ 782 milhões.
Também foi anunciada mudança no local de desfile de alguns blocos, que tiveram de ser transferidos por causa de obras no centro do Rio. É o caso do tradicional Cordão da Bola Preta, que arrasta centenas de milhares de pessoas em seus desfiles na Avenida Rio Branco, que atualmente tem duas faixas bloqueadas por causa das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Por isso, o bloco sairá desta vez na Presidente Antônio Carlos, paralela à Rio Branco.
CUIDADO
A mudança na passagem dos blocos gerou aumento do efetivo empregado para ordenação urbana. De acordo com o secretário municipal de Turismo, Antônio Pedro Figueira de Melo, as alterações na circulação dos foliões exigem mais cuidado.
“É uma experiência nova o Monobloco, Bloco da Preta e Cordão da Bola Preta saindo da Avenida Presidente Antônio Carlos. Por ser uma operação nova, precisamos de preparação com efetivo maior, com mais dedicação, envolvimento maior de todos, inclusive dos blocos e dos participantes.”
ESQUEMA
A operação montada pela prefeitura envolve a Secretaria Municipal de Transportes, Companhia de Engenharia de Tráfego, Secretaria de Ordem Pública, RioLuz e Guarda Municipal, que distribuirá pulseiras de identificação para crianças. Além disso, o esquema de carnaval conta com mil garis da Companhia de Limpeza Urbana (Comlurb).
De acordo com a Comlurb, 235 equipes da companhia e do Programa Lixo Zero multarão o folião que jogar lixo na rua. Hoje, a multa é R$ 170, mas um projeto de lei, em tramitação na Câmara Municipal, pretende triplicar o valor para quem urinar em via pública.
SAÚDE
A Secretaria de Saúde preparou um esquema especial para atender aos foliões, que prevê a instalação de sete postos de pronto-atendimento equipados com unidades de terapia intensiva e começando a funcionar no início da concentração dos blocos. Os postos serão instalados no centro do Rio, em Copacabana e no Leblon. O primeiro terá capacidade para 269 atendimentos e 17 remoções. Copacabana e Leblon terão, respectivamente, capacidade para 118 e 243 atendimentos, e três e cinco remoções.
