Cidades

Prefeito de BO se encontra com presidente da Samarco

BELO ORIENTE – O prefeito de Belo Oriente Pietro Chaves esteve nesta segunda-feira (23) no escritório central da Samarco, em Mariana, quando se reuniu com o diretor-presidente da empresa Ricardo Vescovi. O encontro, promovido pela Frente Nacional de Prefeitos (FPN), teve ainda a presença do presidente da entidade Márcio Lacerda (prefeito de Belo Horizonte), e de 22 representantes de outros municípios atingidos pela lama da barragem de rejeitos da mineradora, além de integrantes do Ministério Público Federal (MPF) e Ministério Público Estadual (MPE), que participaram da primeira parte do encontro.

Na oportunidade, Pietro explanou a situação do distrito de Cachoeira Escura e pediu que a empresa continue empenhada em solucionar definitivamente o problema de abastecimento causado ao distrito cuja captação da água era totalmente feita no Rio Doce. “A empresa atendeu todas as nossas solicitações mais imediatas e queremos agradecer por isso. Entretanto, precisamos retomar a normalidade do abastecimento com investimentos que o nosso município não tem como fazer. Esperamos que a Samarco continue nos dando a mesma atenção dispensada até aqui”, disse Pietro.

DEPÓSITO JUDICIAL
Ele também afirmou que, além dos problemas ambientais e da distribuição da água, o município já contabiliza prejuízos financeiros, em função  da interrupção das atividades da Cenibra que ainda não retomou toda a sua capacidade de produção.  “Com isso, teremos forte impacto negativo nas finanças da prefeitura por causa do ISS (Imposto sobre Serviços), comprometendo a prestação regular de serviços públicos, já no próximo mês”, observou o prefeito.

Ricardo frisou que as atividades da Samarco estão suspensas e as atenções voltadas para amenizar as perdas, tanto das famílias quanto dos municípios e do meio ambiente. Contou que a empresa contratou assessoria internacional especializada em grandes catástrofes e pediu que os prefeitos materializem os relatórios dos danos para serem estudados e inseridos na planilha financeira que tem, inclusive, acompanhamento  do MPF e MPE. “Já fizemos o compromisso preliminar com a justiça, em termos financeiros (depósito judicial de R$ 1 bi). É nossa responsabilidade encontrar os caminhos que aliviem os impactos negativos deste lamentável acidente”, arrematou o diretor-presidente.

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