Cidades

Pontos de Troca incentivam hábito de leitura em Ipatinga

Ponto de Troca de livros na comunidade do Ipaneminha, na zona rural de Ipatinga

IPATINGA
– Imagine andar pela cidade e encontrar livros nos pontos de ônibus, supermercados, praças, bares, farmácias… É assim que a Prefeitura está levando literatura à população, por meio do programa Ipatinga: Cidade Leitora. Cerca de 20 pontos de troca de livro, fixos ou temporários, já estão funcionando na zona urbana e rural do município esperando a visita de quem deseja doar, trocar ou apenas pegar um livro para ler.

No Ipaneminha, mãe e filha organizaram um ponto de troca na mercearia da família. “Este projeto está ampliando nossos horizontes”, avaliam Célia Aparecida Engracio, de 48 anos, aluna da Educação de Jovens e Adultos (EJA) da E. M. Professor Mario Casassanta, e Bianca Beatriz, de 13 anos, aluna da E.M. João Reis de Souza, do Limoeiro. “Uma vez por semana, minha filha realiza a troca dos livros, garantindo títulos diferentes para nossa comunidade”, conta dona Célia.

PONTOS DE TROCA
Os “Pontos de Troca” fazem parte das ações que a Secretaria Municipal de Educação (SME) está desenvolvendo na cidade para estimular a leitura. Além disso, são realizadas atividades semanalmente, no Parque Ipanema, pelas educadoras comunitárias do programa.

“Criamos um espaço diferente de leitura, troca e doação de livros na área do caramanchão do parque, além das tradicionais bibliotecas. Estamos dando outra cara para o local e recebendo pessoas de diferenciadas faixas etárias que desejam um espaço para descanso e lazer”, destaca o coordenador do projeto Sinésio Bina. “Além disso, o Ipatinga: Cidade Leitora está aberto para parcerias com agentes culturais, instituições, empresas e projetos de incentivo à leitura”, esclarece.

POLOS DE LEITURA
Com o objetivo de dar suporte para as ações do programa, foram implantados, em todas as regionais da cidade, 22 polos de leitura e 10 espaços articulados, que dão suporte para as atividades dentro e fora das unidades da rede municipal. “Além de ter os estudantes como público alvo, o projeto visa à interação da escola com o seu entorno e à propagação de práticas leitoras na comunidade”, pontua Sinésio Bina.

Ainda de acordo com coordenador, embora o programa não se restrinja ao ambiente escolar, a Secretaria de Educação propõe uma revitalização na estrutura das bibliotecas de suas unidades. “Queremos que nossas bibliotecas sejam espaços agradáveis de aprendizagem propiciando momento de prazer e estímulo à criatividade de nossos educandos”, finaliza.

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