Cidades

PMI capacita para zoneamento ecológico

IPATINGA – A Prefeitura de Ipatinga iniciou os trabalhos de preparação para o Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) e a revisão do Plano de Manejos e das Leis Complementares da Área de Proteção Ambiental (APA) do município, que abrange o equivalente a 53% do seu território. O primeiro ponto a ser analisado é o de uso e ocupação do solo em áreas de proteção ambiental.

Na semana passada a Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente (SESUMA) promoveu um curso de qualificação para os técnicos que vão trabalhar nessa empreitada, além de parceiros como o Conselho de Defesa do Meio Ambiente (Codema) e o Conselho Gestor da APA Ipanema. No âmbito municipal, o trabalho envolve ainda as Secretarias de Administração, Planejamento, Desenvolvimento Econômico e Turismo, Segurança Convivência Cidadã.

De acordo com o secretário de Serviços Urbanos e Meio Ambiente, Gustavo Finocchio, o curso possibilitou capacitação para estudar o solo, o tipo de relevo e outras características geográficas do município, como o potencial turístico e do agronegócio. Ele destaca que a qualificação de técnicos de várias secretarias vai permitir a realização de um trabalho de qualidade. “Com um bom planejamento ambiental, avançaremos ainda mais no desenvolvimento sustentável da cidade”, reforça Finocchio.

ESTUDOS DE CASOS
Foram dois dias de treinamento – quinta (02/10) e sexta-feira (03/10), com 16 horas-aulas. O curso “alinhou” os conhecimentos do tema pelos técnicos da SESUMA que acompanharão diretamente o ZEE e o Plano de Manejo, que serão feitos por empresa contratada por licitação que ainda será aberta pela prefeitura. Nessa fase, além da qualificação dos servidores, também está sendo elaborado o Termo de Referência para essa licitação.

O curso foi ministrado pelo professor Maurício Roberto Fernandes, coordenador técnico estadual de Meio Ambiente da Emater, com a participação de 35 servidores municipais e estaduais. O primeiro módulo, na quinta-feira (02/10), ocorreu na Fazenda Tradição, no Morro Escuro, zona rural de Ipatinga, e o segundo, no dia seguinte, no local conhecido como “Beiço da Égua”, no Bethânia.

Os participantes do curso tiveram aulas teóricas e práticas. Na zona rural, na região próxima ao pico Três Cidades, foram feitos estudos de casos com foco em potenciais e restrições de uso e ocupação do solo na APA. Já no Bethânia, em área recuperada há mais de 12 anos pelo programa “Habitar Brasil”, foram feitos estudos sobre contenção de erosão e áreas degradadas.

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