Policia

Pela segunda vez, mulher é presa acusada de estelionato

IPATINGA – Uma mulher de 38 anos foi presa no fim da tarde de quinta-feira (10), no bairro Iguaçu, suspeita de fazer parte de uma quadrilha especializada em clonagem de carros. Esta é a segunda vez este ano que Geovane Coelho Soares é detida pelo mesmo crime.

A Polícia Militar recebeu uma denúncia anônima de que uma mulher estava transitando em uma caminhonete roubada na rua Guararapes. No local, a PM abordou a suspeita que ao ser questionada sobre em qual veículo ela estava transitando, Geovane disse que conduzia um Fiat Strada que estava na garagem de uma cabeleireira.

De acordo com a PM, a proprietária do salão permitiu a averiguação e disse que como Geovane é sua cliente permitiu que ela guardasse o carro na vaga. Os militares verificaram o veículo e constataram que ele era clonado, já que o número do chassi não era o mesmo descrito no documento do veículo.

Ainda conforme a PM, o Fiat Strada é um veículo que foi roubado no dia 3 de fevereiro deste ano, em Belo Horizonte. O número do chassi que consta no documento trata-se de outra picape, que está com o proprietário na capital mineira.

A polícia fez contato com o homem, que relatou ter recebido uma notificação de trânsito de Ipatinga. Com Geovane a PM apreendeu documentos de Carteira de Habilitação adulterados. Ela confessou para a polícia que monta os documentos para depois vender.

Na bolsa dela foram apreendidos aproximadamente R$7,6 mil em cheque e dinheiro. Ainda conforme a PM ela confessou ter comprado a picape com valor bem abaixo da tabela de mercado. Geovane foi autuada e encaminhada para a Penitenciária Dênio Moreira de Carvalho.


Material apreendido pela PM

OUTRO

Geovane já estava sendo investigada pela Polícia Civil acusada de clonagem de veículo. Em janeiro deste ano, ela foi detida em Santana do Paraíso suspeita de integrar uma quadrilha especializada na clonagem de veículos. Na ocasião, ela estava com Hilux supostamente clonada.

À época a polícia constatou que a placa do carro não correspondia com o número do chassi. A caminhonete havia sido roubada na cidade de Mateus Leme, próximo a Belo Horizonte, no dia 17 de novembro do ano passado, mas estava com a placa de um carro em situação regular. Na ocasião da primeira prisão de Geovane foram apreendidos R$7,9 mil em dinheiro, quatro tarjetas de placas de identificação veicular, cinco porta-documentos, um cheque no valor de R$ 5,4 mil e um Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo.

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