Policia

PC aponta meios para combate à criminalidade na região

(Créditos: Gizelle Ferreira)

IPATINGA – A Polícia Civil do Estado realizou na manhã desta sexta-feira (1º) uma reunião com o 12º Departamento de Polícia Civil com sede em Ipatinga. O encontro foi na Faculdade de Direito de Ipatinga (Fadipa). Estiveram presentes delegados regionais, investigadores e a Chefe da Polícia Civil de Minas Gerais Andréa Claudia Vacchiano.

Durante a reunião foram apresentadas novas diretrizes institucionais, além da análise do fenômeno criminológico da região. Os resultados dos estudos não puderam ser repassados para a imprensa por questões estratégicas de segurança.

De acordo com a Chefe da PC, Andréa Claudia, a análise da criminalidade em cada região é importante para que a polícia saiba como tratar cada localidade. “Isso passa por compras de viaturas, armamento, coletes, assim como ações para inibir ou reduzir o índice de criminalidade na região”, disse.

INVESTIMENTO
Andréia pondera, no entanto, que o investimento não será como a instituição gostaria que fosse devido à crise econômica atual do país. “Mas, nós nem podemos reclamar muito, porque hoje nós temos 1.800 investigadores na Academia de Polícia. Conseguimos nomear na semana passada 34 médicos legistas e 95 peritos criminais. Então, em relação a recursos humanos, nós estamos tendo um apoio muito grande do governo”.

HOMICÍDIOS E ROUBOS

Dados recentes da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) apontou que Ipatinga está entre as sete cidades do Estado que apresentaram aumento no número de homicídios entre os anos de 2014 e 2015. Há dois anos, foram registrados 35 casos, contra 39 o ano passado. O aumento foi de 11,43%.

Outro levantamento mostra que apenas em Ipatinga, as estatísticas de roubo apresentaram um aumento de 25% de um ano para o outro, porém o número ainda é maior em todo o Vale do Aço.

Sobre os índices, a Chefe da PC disse que há uma grande preocupação com o número de roubo consumado. “O aumento do número de roubo na região foi de 77%. Na verdade, o trabalho de prevenção é da Polícia Militar e a Polícia Civil entra com a tática repressiva. Mas, é preciso que as duas instituições identifiquem essas organizações criminosas, e a partir daí possam representar pelos mandados de busca, apreensão e prisão para que a gente possa encarcerar essas pessoas envolvidas nos crimes”, finalizou Andréa.



Para a Chefe da PC, Andrea Claudia, é preciso identificar as organizações criminosas

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