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Operação contra milícia deixa 12 mortos no Rio

BRASÍLIA – Uma ação conjunta da Polícia Civil com a Polícia Rodoviária Federal deixou 12 mortos na noite de ontem (15), em Itaguaí, na região metropolitana do Rio de Janeiro. De acordo com as polícias, os homens foram mortos em confronto com policiais.

As mortes ocorreram durante uma tentativa de interceptar um comboio de quatro carros que transportavam suspeitos de integrar uma milícia, em um acesso à rodovia Rio-Santos (BR-101), próximo ao posto da Polícia Rodoviária Federal.

Durante a tentativa de abordagem, segundo a Polícia Civil, os criminosos reagiram atirando contra os policiais. Pelo menos oito fuzis, além de pistolas e munições, foram apreendidos.

ARMAS DE GUERRA

Após o comboio ser interceptado, os suspeitos desembarcaram dos quatro carros para atirar, segundo a polícia. Em entrevista à imprensa hoje, a Polícia Civil defendeu a legalidade da operação ao dizer que os policiais reagiram a um ataque. Os agentes informaram que apenas um tiro atingiu um dos veículos usados pelos suspeitos —o que, segundo a polícia, reforça a tese de que os policiais só atiraram para revidar os disparos supostamente feitos pelo grupo.

“São criminosos que sempre andam com armas de guerra. Para eles, se entregar não é uma opção”, disse o delegado Fabrício Oliveira, coordenador da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais) da Polícia Civil. A ação na noite de ontem contou com a participação de cerca de 30 agentes da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais) da Polícia Civil e da PRF (Polícia Rodoviária Federal), mais que o dobro em comparação ao número de suspeitos. O policial atingido não se feriu com gravidade, já que o disparo atingiu o colete à prova de balas na região do peito. “A vida de um policial foi colocada em risco. Se o tiro fosse um pouco acima, ou atingiria no pescoço ou na cabeça. A ação foi dentro da legalidade”, disse o delegado Fábio Salvadoretti.

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