Cidades

Novos médicos do PSF iniciam atividades na próxima semana

Com a chegada dos novos médicos, a Administração Municipal recompõe as equipes de PSF que estavam desfalcadas desde o ano passado    (Crédito: Arquivo PMI)

IPATINGA – A partir da próxima semana, os usuários da rede municipal de saúde de Ipatinga passarão a contar com novos profissionais que irão contribuir para a melhoria significativa no atendimento prestado pelo Programa de Saúde da Família (PSF). A Prefeitura de Ipatinga está reforçando as equipes que atuam nas unidades de atenção básica. Ao todo, nove médicos generalistas aprovados no processo seletivo já foram convocados e a previsão é que os profissionais comecem a atuar a partir da próxima segunda-feira (25).

Com a chegada dos novos médicos, a Administração Municipal recompõe as equipes de PSF que estavam desfalcadas desde o ano passado. Das 27 equipes credenciadas junto ao Ministério da Saúde, 10 estavam sem médico. Algumas unidades chegaram a ficar sem profissional por mais de ano, como é o caso do Bom Jardim, com três equipes incompletas, sendo uma delas desfalcada desde janeiro de 2012.

Além das contratações, a Secretaria Municipal de Saúde realiza um remanejamento no quadro de pessoal, com a finalidade de substituir um dos médicos que se aposentou recentemente. Os investimentos chegam a R$ 1,8 milhão ao ano, apenas em contratações de novos médicos e profissionais de saúde.

A equipe mínima de PSF é formada por um médico, um enfermeiro, um enfermeiro auxiliar ou técnico e de seis a oito agentes de comunitários de saúde. A estratégia do PSF prioriza as ações de prevenção, promoção e recuperação da saúde das pessoas, de forma integral e contínua. O atendimento é prestado nas unidades básicas de saúde ou a domicílio. Cada equipe é responsável por um grupo de 4,5 mil pessoas numa área específica.

ATENÇÃO BÁSICA

O secretário municipal de Saúde, Eduardo Penna, explica que o desfalque de médicos na atenção básica – com o quadro deixado pelo governo anterior – impacta negativamente em toda a rede municipal de saúde. Isto porque sem médicos para realizar os atendimentos primários, em consultas de rotinas e acompanhamentos de doentes crônicos, é comum o paciente ter seu quadro agravado e recorrer às unidades de urgência e emergência médica, como o Hospital Municipal de Ipatinga, provocando superlotação e gerando uma série de transtornos.

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