Cultura

“Noel Rosa: o Poeta da Vila” é apresentado no João Paulo II

Noel Rosa morreu antes de completar 27 anos, mas em pouco tempo de vida compôs mais de 300 músicas

 

FABRICIANO – O que será que acontece quando o erudito encontra o popular, o teatro encontra a música e o boteco invade os palcos? O resultado dessa mistura artística será apresentado nesta segunda-feira (10), às 19h, no teatro João Paulo II do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais (Unileste), campus de Coronel Fabriciano. Trata-se do espetáculo “Noel Rosa: o poeta da Vila”, em que o Coral Unileste une-se ao Grupo Rizoma e ao Teatro Universitário para contar a história de vida de um dos mestres do samba. A apresentação é gratuita e aberta ao público.
A montagem foi construída de forma coletiva e fará um recorte biográfico e musical da vida de Noel Rosa. Dirigido por Gilson Magno e Rodrigo da Costa, o universo boêmio frequentado pelo poeta será reconstruído e encenado no palco em meio a canções que marcaram a obra do artista. Músicas famosas como “Fita Amarela”, “Com que roupa” e “Pierrô apaixonado” ganharam nova roupagem e prometem emocionar o público presente. A canção “Último desejo” será interpretada pela solista Rosiane Brandão.

MESCLA
De acordo com Gilson Magno, professor do Unileste e um dos diretores do espetáculo, unir o clássico ao popular é sempre um desafio. “Criamos uma estética musical lírica, mas sob a perspectiva popular. Nessa mescla de linguagens a gente conseguiu construir coisas muito interessantes. Serve também para quebrar um pouco a ideia de que todo coral possui certo distanciamento do público”, comentou o docente.
Sob regência do Maestro Luciano Mendes, o Coral Unileste foi criado em 2003 e é composto por alunos e funcionários da Instituição, além de membros da comunidade. O Coral Unileste tem reafirmado os compromissos da Instituição para com a arte, a educação e a comunidade em geral. O Grupo Teatral Rizoma é composto por atores e atrizes de Coronel Fabriciano, inclusive tendo como membros professores e alunos do Centro Universitário.

SEM LIMITES
Para Ana Lúcia Rezende, assessora de cultura e eventos da Instituição, essa fusão artística, além de reafirmar os laços do Unileste com a comunidade, por meio do projeto Teatro Universitário, mostra que não há limites para a arte. “Inicialmente pensamos que, talvez, essa mistura não fosse dar muito certo. Mas a integração da música popular com o canto coral foi tão perfeita que, certamente, essa parceria ainda renderá muitos outros espetáculos”, garante.

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