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MPF aponta grileiros como culpados por incêndios em Alter do Chão

‘Nenhum elemento apontava para a participação de brigadistas ou organizações da sociedade civil’, afirma o Ministério Público Federal

BRASÍLIA – O Ministério Público Federal de Santarém (MPF-PA) requisitou à Polícia Civil do Pará acesso integral ao inquérito que culminou na prisão de quatro brigadistas voluntários esta semana. O motivo do pedido se dá porque a investigação federal aponta grileiros como os possíveis responsáveis pelos incêndios, e não os voluntários.

Em nota, o MPF afirma que já havia uma investigação em curso desde setembro na Polícia Federal, e que “nenhum elemento apontava para a participação de brigadistas ou organizações da sociedade civil”. Entidades acusam a Polícia Civil de prender os brigadistas sem provas contundentes e com alegações que usam diálogos sem o contexto necessário.

VOLUNTÁRIOS PRESOS

Na terça-feira (26), quatro voluntários da Brigada Alter do Chão foram presos por serem acusados de atearem fogo na floresta para depois combatê-lo, um movimento para conseguir visibilidade e mais doações à causa. No entanto, as organizações envolvidas negam as irregularidades.

O pedido de revogação da prisão preventiva foi negado pelo juiz da 1ª Vara Criminal de Santarém, Alexandre Rizzi, na audiência de custódia realizada na quarta-feira 27. A defesa dos quatro brigadistas afirmou que irá entrar com um pedido de habeas corpus.

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