Cidades

Ministro se reúne com setor metalmecânico do Vale do Aço

(Crédito: Rodrigo Zeferino/Fiemg)

IPATINGA – Empresários do setor metalmecânico e autoridades regionais reuniram-se na quarta-feira (24), no auditório da Fiemg Regional Vale do Aço com o ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Mauro Borges, para dialogar sobre as perspectivas do setor na região.

O evento contou ainda com a presença do presidente da entidade, Luciano Araújo, da prefeita Cecília Ferramenta, da secretária de Desenvolvimento da Produção do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Heloísa Menezes, do coordenador de projetos de petróleo e gás da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, Jorge Boeira e do presidente do Sindicato Intermunicipal das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Vale do Aço, Jeferson Bachour Coelho.

DIVERSIFICAÇÃO
De acordo com o Ministro Mauro Borges, o Vale do Aço possui um grande potencial a ser explorado e, nesta ocasião, veio assumir o compromisso do governo com a diversificação da base industrial da região, apresentando algumas iniciativas que já estão em andamento.

“A primeira iniciativa concreta do governo foi disponibilizar grande números de vagas do Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego) através do Sistema Senai, que aqui tem uma estrutura extremamente forte. Os outros instrumentos são os programas do BNDES, particularmente, o Programa de Sustentação do Investimento, muitas vezes vital para financiar o processo de modernização do parque fabril da região e toda a parte de política de conteúdo local que é liderada pela Agência Natural de Petróleo”, explicou o ministro.

GRANDES PROJETOS
Para que as indústrias do Vale do Aço estejam aptas a participarem de grandes projetos em nível nacional, Mauro Borges lembrou alguns pontos imprescindíveis: “Primeiro precisamos continuar investindo na qualificação, o que o governo viabiliza através de oferta de vagas do Pronatec, financiamento de novos equipamentos e novos laboratórios, como acontece no Senai regional. O segundo é criar demanda; sem demanda, sem mercado, nem tem como fazer.

Temos dois programas importantes que irão afetar fortemente a demanda no Brasil, que é o Programa de Renovação de Frotas de Veículos Pesados e o Programa de Modernização Fabril, buscando reduzir a idade média do parque fabril brasileiro de 17 anos para 7, que é a média dos países com os quais competimos atualmente. Neste sentido, a região estará privilegiada, pois os dois instrumentos de modernização da estrutura produtiva brasileira estarão presentes em demandas efetivas daqui”, afirmou.

NR 12

Para Luciano Araújo, receber o ministro numa região que tem um dos maiores PIBs industriais do estado é fundamental para discutir novos rumos para a indústria do Vale do Aço. O presidente ressaltou ainda a importância da notícia anunciada pelo ministro, de que Heloísa Menezes será representante do Ministério da Indústria e do Comércio nas discussões da NR12, que não tinha acento do Ministério na revisão, fazendo com que seja repensada toda a questão do parque industrial do país.

“Nossas indústrias têm sofrido muitos impactos com a NR 12, uma legislação que obriga as empresas a adaptações em plena produção, tendo, muitas delas, que interditar máquinas ou desativá-las. Acreditamos que com a intervenção da Heloísa conseguiremos um equilíbrio neste sentido. Todas as medidas aqui discutidas estão ligadas à diversificação da base industrial, que é de extrema importância para região e apresenta condições para explorar novos mercados”, pontuou.

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