Nacionais

Metade das cidades brasileiras só tem médicos do Mais Médicos

Profissionais do Programa Mais Médicos em Breves, no sudoeste da Ilha de Marajó

SÃO PAULO – O representante da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) no Brasil, Joaquín Molina, participou da cerimônia para acolher os novos profissionais do Programa Mais Médicos. Entre eles, estavam os cubanos, que atuam no país por meio de uma parceria entre os governos do Brasil e de Cuba e a agência regional da ONU. Quase metade dos municípios brasileiros só tem médicos do Mais Médicos.

Os clínicos cubanos que participaram do evento fazem parte de um grupo de mais de mil médicos que devem chegar ao Brasil até o fim de agosto. Eles estão providenciando a documentação necessária para, em seguida, serem enviados aos municípios selecionados pelo Ministério da Saúde brasileiro e substituírem profissionais que encerraram sua participação no programa.

Os médicos de Cuba que concluem as atividades entre agosto e outubro deste ano deverão ser substituídos a partir de novembro, depois dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 e das eleições municipais.

MAIOR PROGRAMA
“Quando começou o projeto de cooperação, um dos medos era a adaptação dos médicos à nova realidade de trabalho que encontrariam no país, dificuldades com idioma, idiossincrasia, cultura, principalmente em áreas como as indígenas”, explicou Molina.

“Mas vocês conseguiram derrubar esse mito. E os médicos cubanos ganharam rapidamente o apoio da população”, elogiou o dirigente da OPAS no Brasil, que destacou ainda que a iniciativa é o maior programa do organismo regional desenvolvido nas Américas.

Também presente, o ministro da Saúde do Brasil, Ricardo Barros, lembrou que “quase metade dos municípios do país só tem médicos do Mais Médicos” e que o projeto “é um grande sucesso, de grande aprovação popular”.

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