Policia

Menor que atirou em gerente entrega arma

IPATINGA – A Polícia Civil conseguiu juntar a última peça que faltava para concluir o inquérito da morte do gerente de um restaurante no bairro Bom Retiro, assassinado em um latrocínio forjado em dezembro passado. Na última segunda-feira (11), a arma do crime, um revólver calibre 32, foi apreendida no bairro Bom Jardim.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Rodrigo Manhães, os investigadores tiveram a ajuda do próprio adolescente, 17 anos, que confessou ter atirado em Walace Junio das Graças. O policial explicou que somente por meio do menor é que os detetives conseguiram chegar à arma do crime. “Depois de cometer o assassinato, o adolescente já havia repassado a arma, conseguiu recuperá-la e nos entregou. Ele mesmo marcou um local onde deixaria o revólver e aí nós fomos até lá e encontramos a arma”, contou o delegado. A arma será encaminhada ao Instituto de Criminalista em Belo Horizonte junto com os projéteis retirados do corpo de vítima para a confrontação balística. Manhães explica que o exame irá determinar materialmente que o revólver foi o utilizado no crime.

VÍUVA NEGRA
A PC batizou as investigações do caso de operação Viúva Negra. A PC concluiu que o assassinato de Walace foi tramado pela mulher dele Naysa Nelle, de 32 anos, e seu amante Cleidionei Ferreira Dorneles, 30 anos. A motivação seria um seguro de vida feito pela vítima em nome da esposa e dos filhos.

A morte do gerente foi encomendada em meados de outubro do ano passado a um adolescente de 17 anos, que cobrou R$1,2 mil para executar Walace. Segundo a PC, o menor cometeu o crime somente depois que Naysa e o amante quitaram a quantia combinada em parcelas.
O depoimento de Naysa levou a polícia a desconfiar de sua possível participação. Ela teria dito que o marido havia reagido ao “assalto”. A versão da mulher conflitou com a do menor. Segundo o adolescente, Wallace disse que “ele poderia levar o que quisesse”.

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