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Manifestações defendem governo Dilma e Petrobras

Tomaz Silva/Agência Brasil

BRASÍLIA – Em diversas regiões do País foram realizados ontem atos públicos em defesa da Petrobras e do governo Dilma Rousseff. Os movimentos foram coordenados pelos petroleiros, entidades sindicais ligadas à Central Única dos Trabalhadores e movimentos populares. No Rio, se concentrou na Cinelândia.

Os manifestantes carregavam bandeiras de diversos movimentos sociais, centrais sindicais e partidos políticos de esquerda. Havia representantes da Central dos Sindicatos Brasileiros, Federação Única dos Petroleiros e União da Juventude Socialista; União Nacional dos Estudantes, União Brasileira de Estudantes Secundaristas e Levante Popular da Juventude.

Os pronunciamentos, em sua maioria, foram em defesa da Petrobras e contra um possível pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. O ex-presidente do PSB e ex-ministro da Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral, falou contra qualquer tentativa de tirar o governo. “Não haverá um novo 64. A direita não passará! Estamos aqui para defender a Petrobras”, disse ele aos manifestantes.

GOLPISMO

O deputado estadual Carlos Minc (PT) classificou as manifestações de atos contra o que chamou de golpismo reacionário. “O povo que saiu da miséria, que entrou para a universidade e tem emprego não vai deixar”, afirmou Minc.
O coordenador do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, foi o último a falar. Ele disse que a crise pela qual o país passa é culpa dos capitalistas. “Não podemos fazer uma política de superávit primário para pagar juros aos bancos. Não vamos aceitar a redução de direitos.”

Stédile defendeu a Petrobras e disse que a mídia tenta manipular o povo dizendo que os ex-diretores acusados de corrupção são de esquerda, quando, para Stédile, “eles são só ladrões”. Ele defendeu também a reforma política como solução para a corrupção e chamou o povo às ruas.

“A burguesia não se atreva a falar em golpe, estamos aqui para defender a democracia. Eles querem disputar conosco nas ruas. Nós aceitamos o desafio, porque o povo não está no Parlamento e nas classes dominantes, o povo está nas ruas. Preparem os tênis e sapatos, porque nós estamos só começando. Eles vêm no dia 15, e nós voltamos no dia 20 de abril”, disse Stédile.

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