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Mangueira é a campeã no Rio

Tomaz Silva/Agência Brasil

RIO – A Estação Primeira de Mangueira é a campeã do Grupo Especial do Rio de Janeiro em 2016, com 269,8 pontos. Com o enredo Maria Bethânia – a menina dos olhos de Oyá, a escola homenageou a cantora Maria Bethânia na segunda-feira (8) no Sambódromo da Sapucaí. Este é o 18° título da escola, que ganhou pela última vez em 2002.
A dois quesitos do fim da apuração, as escolas Mangueira e Salgueiro estavam empatadas na liderança, com 209,8 pontos. A verde-rosa se isolou no primeiro lugar no último quesito, alegorias e adereços.

A escola Unidos da Tijuca ficou em segundo lugar (269,7 pontos), com o enredo Semeando sorriso a Tijuca festeja o solo sagrado, que falou sobre a terra e o sustento do homem. Em terceiro lugar, com a mesma pontuação, ficou a Portela, com o enredo No voo da águia, uma viagem sem fim. Em caso de empate, é levado em conta as notas das escolas empatadas nos últimos quesitos. Assim, as notas do último item anunciado são consideradas para o desempate, no caso, alegorias e adereços. Se o empate persistir, o desempate deve ser feito no quesito anterior, bateria, e assim por diante, na ordem oposta aos anúncios. A Unidos da Tijuca obteve mais pontos que a Portela no quesito comissão de frente.

REBAIXADA
A última colocada do Grupo Especial foi a Estácio de Sá, com 265 pontos, e será rebaixada para o Grupo de Acesso Série A no Carnaval de 2017.

O anúncio das notas das escolas, avaliadas em nove quesitos, foi feito na tarde de ontem na Praça da Apoteose, na seguinte ordem: samba-enredo, enredo, comissão de frente, fantasia, mestre-sala e porta-bandeira, harmonia, evolução, bateria e alegorias e adereços.

Nenhuma escola perdeu pontos por descumprimento do regulamento, como casos de dispersão e falhas com a cronometragem do desfile. A escola ganhadora foi definida a partir da soma de todos os itens analisados. Nos nove quesitos, quatro jurados dão as notas e a menor é descartada, com exceção da bateria, que teve um jurado a menos.
As doze escolas que desfilaram pelo Grupo Especial no Rio de Janeiro foram: Estácio de Sá, Mangueira, Mocidade, Vila Isabel, Salgueiro, Grande Rio, São Clemente, Portela, Beija-Flor, União da Ilha, Imperatriz e Unidos da Tijuca.

DESFILE DAS CAMPEÃS
As seis escolas mais bem classificadas vão voltar à Sapucaí no próximo sábado (13) para o Desfile das Campeãs. Além das duas primeiras colocadas, vão desfilar também a Portela (3° lugar), Acadêmicos do Salgueiro (4° lugar), a Beija-flor de Nilópolis (5° lugar) e a Imperatriz Leopoldinense (6° lugar).

Veja a classificação final do Grupo Especial das escolas de samba do Rio de Janeiro:

1º Mangueira 269,8 pontos
2º Unidos da Tijuca 269,7 pontos
3º Portela 269,7 pontos
4º Salgueiro 269,5 pontos
5º Beija-Flor 269,3 pontos
6º Imperatriz Leopoldinense 269,2 pontos
7º Grande Rio 268,7 pontos
8º Unidos de Vila Isabel 267,9 pontos
9º São Clemente 267,8 pontos
10º Mocidade 266,5 pontos
11º União da Ilha 265,8 pontos
12º Estácio de Sá 265 pontos

Escola comemora resultado

RIO – A quadra lotada da escola de samba Estação Primeira de Mangueira, no bairro do mesmo nome, na zona norte do Rio, é a prova da alegria que tomou conta dos moradores da comunidade com a vitória no carnaval deste ano.
A escola foi campeã do Grupo Especial do Rio de Janeiro com 269,8 pontos. Com o enredo Maria Bethânia – a menina dos olhos de Oyá, a Mangueira homenageou a cantora baiana Maria Bethânia na segunda-feira (8), no Sambódromo da Sapucaí. Este é o 18° título da escola, que ganhou pela última vez em 2002.

O carnavalesco Leandro Vieira, que estreou na Mangueira este ano, disse que fazer o carnaval da escola era um sonho que ele não imaginava há dois anos. “Imagina ser campeão. Hoje caiu a ficha: eu sou o carnavalesco da Mangueira”. Vieira disse que já tem algumas ideias para o enredo de 2017, mas não quis adiantar nada por enquanto.

Frequentadora da Mangueira há muitos anos, a contadora Érica Viana vibrou com a vitória de sua escola do coração. “Eu estava confiante que ela ia ganhar. O samba estava muito bom e o enredo também”.

Quem comemorou também foi o gaúcho Raul Oliveira, que vem ao Rio todos os anos para torcer pela Mangueira. “Depois de um jejum de 14 anos, o título é ainda melhor”, disse.

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