Cidades

Mais uma bizarrice do prefeito de Fabriciano

(*) Fernando Benedito Jr.

Certamente, o prefeito de Coronel Fabriciano pode ser candidato a presidente do Brasil. Todo mundo pode. Se o Bolsonaro foi, conseguiu se eleger e estabelecer o genocídio e o caos como política de Estado, o prefeito de Coronel Fabriciano também pode perfeitamente bem se se colocar na linha sucessória. Difícil vai ser explicar esta decisão ao Bolsonaro, afinal, são aliados. Defendem as mesmas ideias. Mas nada que outra importante aliada, a deputada federal por Coronel Fabriciano Alê Silva (PSL) não possa explicar a seu chefe máximo. Aliás, temos aí uma troika da melhor qualidade, que entre si disputa quem é mais extravagante. Na falta de opção melhor, o eleitor pode ficar à vontade para escolher.

Agora, o que o prefeito de Coronel Fabriciano não pode fazer é brincar, fazer hora com a cara do cidadão, principalmente com aqueles que não pensam como ele. Ter a desfaçatez de utilizar suas atitudes clara e objetivamente anti-científicas, anti-democráticas e antipáticas durante a pandemia para justificar mais essa bizarrice de ser pré-candidato à Presidência da República, é uma ironia da pior espécie, é “tirar sarro”. Se colocar no mesmo patamar do governador de São Paulo, João Dória; e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite; não é somente uma sandice, mas uma arrogância espetacular. Tamanha grandiloquência é típica dos megalomaníacos, que de egos tão inflados não conseguem perceber a verdadeira dimensão de sua pequenez. E tampouco a noção do ridículo.

Valham-nos todos os deuses do Olimpo para que tudo isso seja breve.

(*) Fernando Benedito Jr.

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