Cidades

Mais tecnologia na produção de pupunha

IPATINGA – A produção de palmito pupunha, projeto lançado pela Prefeitura de Ipatinga e Emater-MG como alternativa para diversificação e fortalecimento da economia na zona rural, vai contar com assistência técnica do Sebrae e da Universidade Federal de Viçosa (UFV). O acordo foi firmado na última quarta-feira, em reunião na sede da instituição de ensino, com a participação de representantes da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo (Semdetur).

Durante o encontro ficou acertada a realização de um diagnóstico da situação atual dos produtores que integram a cadeia do palmito. O estudo, custeado pelo Sebrae, será realizado ainda no primeiro semestre deste ano, a cargo de especialistas do Centro Tecnológico de Desenvolvimento Regional (Centev), órgão vinculado à UFV. O diagnóstico dará suporte para a elaboração de um plano de trabalho que levará em conta a realidade de cada produtor, as características climáticas e tipo de solo da região, entre outros itens.

A expectativa inicial é que a parceria beneficie entre 30 e 40 produtores de palmito pupunha na região. Como parte do acordo, estão previstas capacitações com técnicos da UFV e visitas a regiões onde o cultivo da planta já está consolidado economicamente.

“Esse acordo é uma grande notícia para a região, já que os interessados em cultivar o palmito pupunha agora terão assistência técnica dos melhores profissionais do país. É mais segurança e tranquilidade para produzir”, avalia o produtor rural Marcos Cícero, integrante do grupo que participa do programa em Ipatinga.
Na próxima terça-feira, a prefeitura, em parceria com a Emater-MG e a Cooperativa dos Agricultores, Produtores e

Exportadores do Leste de Minas (Coopeleste), inicia a seleção dos interessados em participar do diagnóstico que será realizado pela UFV. A reunião está programada para as 19:00h, no auditório do 7º andar da PMI. Além dos produtores que já iniciaram o plantio, a PMI irá selecionar também os novos agricultores interessados em participar da cadeia produtiva.

De acordo com o analista do Sebrae, Alessandro Lima, o acordo de cooperação técnica abre possibilidade para que os produtores possam receber gratuitamente suportes técnicos, que vão desde a escolha das sementes para o cultivo seguro das mudas até a colheita e comercialização. “A produção do palmito será acompanha de perto por especialistas com ‘know how’ no assunto, que também dispõem de tecnologia de ponta para garantir melhor desempenho das lavouras do palmito pupunha”, finaliza.


Representantes da PMI, Sebrae, Emater e Coopeleste

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