Policia

Justiça nega desmembramento de processo da morte de Simone Agapito

(Reprodução Facebook)

 

IPATINGA – A Justiça negou o pedido de desmembramento do processo de uma família que responde pelo assassinato de Simone Agapito da Silva, 36 anos, morta em julho do ano passado numa lanchonete de açaí no bairro Canaã. A defesa do acusado José Ivanil Santana, 61 anos, tentou que o réu respondesse separadamente ao processo que envolve ainda dois filhos e a nora.

No entanto, o juiz da 2ª Vara Criminal Antônio Augusto Calaes negou a solicitação dos advogados. O magistrado relata que o atraso no andamento do processo se deve também ao fato de que os dois filhos de José Ivanil e a nora, também denunciados, estarem foragidos da justiça.

CRIME

Foram vitimadas as irmãs Simone Agapito da Silva, 36 anos, e Elen Cristina Agapito, 32 anos, mas somente a primeira vítima veio a óbito. Segundo testemunhas, as duas mulheres estavam em uma lanchonete na avenida Alberto Giovanini quando uma desafeta de Simone chegou ao estabelecimento. As duas discutiram no local até que a acusada foi embora.

Pouco depois, a mulher retornou à lanchonete em companhia do irmão, que trouxe consigo uma faca e atacou as duas irmãs. Ainda segundo a ocorrência da PM, Simone foi a primeira a ser esfaqueada pelo homem.
Ela foi golpeada no pescoço e não resistiu, morrendo pouco depois. A irmã, Elen Cristina, levou facadas nas costas e foi encaminhada para o Hospital Márcio Cunha, em Ipatinga, mas foi liberada.

FUGA

Após cometerem o crime, os irmãos fugiram imediatamente do local. O pai do casal, José Ivanil Santana, teria sido o responsável por dar fuga aos filhos. O homem, de 61 anos, foi preso durante a madrugada pela Polícia Militar portando um revólver calibre 38. Trata-se de um policial civil aposentado, que foi levado para a Casa de Custódia da instituição em Belo Horizonte.

Conforme levantado pelos militares ainda no momento da ocorrência, o motivo para o crime seria uma desavença entre as duas mulheres iniciada há cerca de 10 anos.

Em 2004, Simone havia sido encaminhada para a delegacia de Ipatinga como autora em um crime de sequestro e lesão corporal. Na época, o caso foi investigado pela Delegacia de Mulheres, então chefiada pela atual delegada regional Irene Franco, que atestou motivação passional e indiciou Simone.

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