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Justiça determina reintegração em área invadida em Inhapim

(Crédito: TV Super Canal)

INHAPIM – 14 famílias terão que desocupar nesta quinta-feira (9), um terreno invadido, no Córrego Boa Fé, na zona rural de Inhapim. A reintegração de posse da área que fica próximo ao “Barracão do Produtor”, na BR-116 acontecerá a partir das 7:00h, segundo informações da Polícia Militar de Caratinga.

Ainda de acordo com a Polícia, as terras pertencem ao Patronato de Inhapim. O terreno começou a ser ocupado por integrantes do Movimento Sem-Teto de Inhapim (MSTI), no fim de setembro do ano passado.

Na última terça-feira (7), autoridades reuniram no plenário da Câmara Municipal de Inhapim, para discutir a determinação do juiz da Vara Agrária de Minas Gerais, para cumprir a ordem judicial de reintegração.

ÁREA

O terreno invadido pelos sem-teto tem aproximadamente 86 hectares. Segundo dados levantados pela Polícia Militar, 63 casas já foram construídas, e 14 residências já estão ocupadas. As famílias que já moram no local são formadas por 24 adultos e 12 crianças terão que deixar o local.

Desde a ocupação, o Patronato de Inhapim e o MSTI travam uma batalha na Justiça. Afonso Cláudio Vieira, presidente do MSTI, disse que Mauro Bonfim, advogado dos sem-teto, já entrou com recurso.

Segundo o presidente do MSTI, há anos as terras do Patronato de Inhapim estão improdutivas. Durante reunião no plenário, Afonso Cláudio afirmou que as famílias, que hoje estão assentadas, “passam fome de moradia”. E, chegou a se emocionar, já que as famílias não têm para onde ir.

DEFINIÇÃO

A reunião da última terça-feira contou com a presença de major Sérgio Renato, da 22ª Companhia de Polícia Militar Independente; do chefe de gabinete da Prefeitura de Inhapim, Luciano Chagas e também do representante da Diretoria de Cidadania no Campo da Secretaria de Estado de Agricultura, Aldenir Vianna.

Há 12 anos, ele acompanha reintegração de posse em Minas Gerais. De acordo com Aldenir, os sem-teto agiram errado. Já que as terras seriam improdutivas, os integrantes do MSTI deveriam ter procurado um órgão especializado do Estado, e não “simplesmente invadir”.

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