Cultura

Juliet Nua e Crua, Venon e Papillon chegam aos cinemas

SÃO PAULO (Reuters) – Cinco novos filmes estreiam nas salas de exibição do Páis neste final de semana. A nova versãod e “Papillon”m dirigida pelo dinamarquês Michael Noer, segue mais ou menos os passos da clássica, de 1973. Personagem do universo do Homem-Aranha, “Venom” ganha seu próprio filme. Interpretado pelo ator inglês Tom Hardy, no duplo papel do jornalista Eddie Brock, cujo corpo é invadido pelo alienígena Venom. “Ponto Cego” é um filme que tem a urgência do momento. É uma combinação de comédia e drama que toca fundo a questão racial em tom de hip hop. “Juliet, Nua e Crua” é uma trama tem como protagonista Annie (Rose Byrne) que está na casa dos 40 anos, casada e entediada. No Nacional “Mare Nostrum”, o foco está na disputa pela posse de um terreno no litoral paulista. Roberto (Silvio Guindane) é um jornalista que volta da Espanha depois de uma tentativa frustrada de carreira. Sem dinheiro e com dívidas, descobre que o pai comprou um terreno na praia, e vendê-lo é uma possibilidade.

“VENOM” – Personagem do universo do Homem-Aranha, Venom ganha seu próprio filme. Interpretado pelo ator inglês Tom Hardy, no duplo papel do jornalista Eddie Brock, cujo corpo é invadido pelo alienígena Venom, ele se torna o herói mais peculiar no universo Marvel, por sua natureza ambígua e por hábitos pouco ortodoxos de alimentação.

O repórter Eddie investigava os podres escondidos da Fundação Vida, dirigida pelo estranho Carlton Drake (Riz Ahmed), quando é demitido. Por baixo, depois de perder o emprego e a noiva Anne (Michelle Williams), ele tem outra chance de dar uma espiada em atividades clandestinas da fundação – o que inclui experiências com formas de vida extraterrestres e cobaias humanas. Numa dessas, ele mesmo acaba se tornando um “simbionte”, ou seja, hospedeiro de um alienígena, com quem tem uma relação cheia de altos e baixos.

“PAPILLON”– A nova versão de “Papillon”, dirigida pelo dinamarquês Michael Noer, segue mais ou menos os passos da clássica, de 1973, com poucas mudanças. Charlie Hunnam e Rami Malek assumee os papéis que foram de Steve McQueen e Dustin Hoffman, como dois franceses mandados para uma colônia penal na Guiana.

Hunnam é Papillon – apelido que ganhou por causa da borboleta tatuada no peito –, condenado injustamente por um assassinato. Já na viagem para a América do Sul, conhece Dega (Malek), condenado por fraude, e jura que fugirá do presídio, apesar da terrível fama do lugar, de onde se diz ser impossível escapar.

“PONTO CEGO” – Este é um filme que tem a urgência do momento. É uma combinação de comédia e drama que toca fundo a questão racial em tom de hip hop, com duas performances viscerais de seus protagonistas e roteiristas, Rafael Casal e Daveed Diggs, sob a direção de Carlos López Estrada, estreante em longas.

Faltam poucos dias para acabar a condicional de Collin (Diggs), mas ele é negro e vive numa região onde a polícia toma qualquer afro-descendente como suspeito, por isso é preciso cautela. Nesse momento, ele reavalia sua amizade com Miles (Casal), um sujeito nervosinho, que coloca a liberdade do outro em risco.

“JULIET NUA E CRUA” – Baseado em romance do inglês Nick Hornby, a comédia “Juliet, Nua e Crua” é basicamente aquilo que se espera de um livro dele, e não muito além disso. A trama tem como protagonista Annie (Rose Byrne) que está na casa dos 40 anos, casada e entediada. Seu parceiro de longuíssima data, Duncan (Chris O’Dowd), é um professor universitário obcecado por um astro do rock americano, Tucker Crowe (Ethan Hawke), que desapareceu sem deixar vestígios.

Uma série de acontecimentos inesperados leva a protagonista a trocar emails com o ídolo do seu marido, e sem que ele saiba, a vida dos três se transforma. Quando Tucker vai à Inglaterra, a possibilidade de um romance entre os dois torna-se real.

“MARE NOSTRUM”- Ricardo Elias é um diretor interessado, em sua obra, particularmente com a ocupação de espaços e deslocamentos, desde seu longa de estreia, o premiado “De Passagem” (2003). Em “Mare Nostrum”, o foco está na disputa pela posse de um terreno no litoral paulista. Roberto (Silvio Guindane) é um jornalista que volta da Espanha depois de uma tentativa frustrada de carreira. Sem dinheiro e com dívidas, descobre que o pai comprou um terreno na praia, e vendê-lo é uma possibilidade. No entanto, a escritura ainda está em nome do antigo dono e, para regularizar a situação, seu filho, Mitsuo (Ricardo Oshiro), pede dinheiro.

 

(Por Neusa Barbosa e Alysson Oliveira, do Cineweb)

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