Policia

Irmão do cabo Amarildo será julgado à revelia dia 22 de fevereiro

Polícia Civil

IPATINGA – Mesmo foragido da justiça, Geraldino Pereira de Moura será julgado no próximo dia 22 de fevereiro. O réu, irmão do policial militar Cabo Amarildo, que foi assassinado em fevereiro de 2013, é acusado de matar Sebastião Ludovino de Siqueira, 66 anos, em fevereiro daquele mesmo ano. O idoso foi executado a tiros alguns dias após a morte do PM.

A ausência do réu não impede que o júri aconteça. Todas as partes estarão em plenário: juiz, jurados, Ministério Público e o advogado de defesa do acusado. Geraldino está foragido desde que a prisão preventiva dele foi expedida, em 2013. Embora informações deem conta de que o réu fora visto diversas vezes em Ipatinga – onde estão os parentes –, ele nunca foi preso.

O CASO
Geraldino será julgado exatamente três anos depois do emblemático assassinato de Sebastião. O idoso foi assassinado a tiros na porta de sua casa e as investigações apontaram que o crime foi motivado por vingança.
No dia do crime, o homem foi chamado na porta de casa, na rua Girassol, no bairro Águas Claras, em Santana do Paraíso. Ele se preparava para tomar banho, mas resolveu atender e foi alvejado por dois tiros.

A vítima do homicídio era o pai de Daniel Wattson Costa Siqueira, condenado a 12 anos pelo assassinato do PM Amarildo Pereira de Moura. Na época do crime contra o idoso, Daniel se encontrava foragido, e a morte do pai dele teria sido tramada para forçar o rapaz a aparecer. Contra ele foi expedido um mandado de prisão. De fato, Daniel se apresentou logo após a execução de Sebastião.

RODRIGO NETO

Durante as apurações do assassinato de Sebastião Ludovino, a equipe de policiais de Belo Horizonte chegou a traçar linhas de investigação que ligavam o caso ao assassinato do jornalista Rodrigo Neto, morto em 8 de março de 2013.

Um dia após a morte de Sebastião, Rodrigo Neto declarou ao vivo no programa Plantão Policial, da rádio Vanguarda, que o caso do aposentado lembrava a chacina de Belo Oriente, quando familiares de um homem acusado de ter matado um policial civil na cidade foram brutalmente executados. A participação de policiais neste crime sempre foi tida como certa até mesmo por integrantes da instituição. Contudo, até hoje o mistério ainda permanece.

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