Cidades

Ipatinguense participa de encontro com Dilma

(DA REDAÇÃO) – O pastor ipatinguense Wellington Pereira da Silva, da Igreja Metodista, participou do encontro com a presidenta Dilma Rousseff para o lançamento da Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2016, juntamente com integrantes do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic), intitulada “Casa comum, nossa responsabilidade” e cujo tema é o saneamento básico.

Wellington Pereira entregou à presidente um documento da ONG Visão Mundial que há 60 anos atua prestando ajuda humanitária em mais de 100 países, sobre a campanha de mobilização que irá promover com as igrejas e comunidades carentes, especialmente no Nordeste, contra o Aedes aegypti

Durante a campanha, serão distribuídos nas igrejas folhetos informativos sobre o saneamento básico. Além disso, as entidades orientam as igrejas a mobilizarem as comunidades para que se informem sobre o saneamento básico de sua região e cobrem melhorias do poder público.

De acordo com as entidades, o saneamento básico já era um tema previsto para a campanha havia dois anos, mas se tornou ainda mais urgente em 2016. As entidades ressaltam que o tema também serve como alerta para o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da zika, dengue e chikungunya.

ABORTO
Durante o encontro, o presidente da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Sérgio da Rocha, afirmou que o aborto não é alternativa para o enfrentamento do vírus da zika, associado a casos de microcefalia de bebês. O posicionamento não foi unânime entre os representantes das demais igrejas. O principal comissário de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), Zeid Ra’ad Al Hussein, recomendou a países com casos de zika a flexibilizar leis a fim de permitir o aborto nos casos de microcefalia.

Após o encontro, integrantes do COMIC manifestaram posições diferentes da emitida pela Igreja Católica em relação ao aborto no caso de crianças diagnosticadas com microcefalia em razão do vírus da zika.

O presidente da Aliança de Batistas do Brasil, Joel Zeferino, representante da Igreja Batista, defendeu que a “voz da mulher” seja ouvida, o que, para ele, não tem ocorrido. “A ala da igreja cristã representada pela Aliança ainda não tem uma posição definida sobre o assunto: discussão precisa ser “democrática e aberta”.

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