Policia

Investigação identifica cinco envolvidos em morte de médico

Um exame de datiloscopia será feito no carro do médico para colher as digitais


IPATINGA
– A Polícia Civil de Caratinga já tem o nome de todos os envolvidos em um suposto assalto que terminou na morte no médico Ícaro Ferginando Marcelino de Paula, 25 anos. A PC chegou à conclusão de que cinco pessoas participaram diretamente do crime. Ícaro e a namorada estavam em um Astra preto e foram rendidos por assaltantes depois que saíram de uma festa no Residencial Porto Seguro.
Na tarde da última segunda-feira (17), o delegado responsável pelo caso, Almir Lugon, esteve em Ipatinga, onde colheu depoimento de oito pessoas, entre elas o irmão da vítima, que também estava na festa, a proprietária da casa e alguns amigos. O delegado aguarda hoje a chegada de um perito técnico de Belo Horizonte, especialista em datiloscopia, para colher as digitais que estão no carro da vítima. “Essas provas técnicas vão ajudar a confrontar com os suspeitos que já foram identificados”, afirma o policial.
Durante as investigações a polícia concluiu que o assalto teve a participação de cinco pessoas. Todas elas estiveram na mesma festa que Ícaro. Dos suspeitos, quatro renderam o casal, e depois da morte do médico, uma quinta pessoa apareceu em outro carro para buscar os outros envolvidos. O veículo teria sido visto pela namorada de Ícaro que, em seu depoimento, alegou ter corrido para o matagal, enquanto os criminosos discutiam entre si.

COAÇÃO
O delegado Almir Lugon acredita que a namorada de Ícaro e única testemunha ocular no crime esteja receosa de contar toda a verdade à polícia. “Eu acredito que após terem matado Ícaro, eles tenham ameaçado a namorada dele de morte caso ela os identificasse para a polícia. Ela está com medo de dizer tudo”, avaliou.

LATROCÍNIO
Com dois dias de apuração, o delegado trabalha apenas com uma linha de investigação: a de latrocínio, e descarta num primeiro momento a participação da namorada de Ícaro no crime. “Eu acredito ainda que não há outro motivo para terem matado o médico. Ele era muito tranquilo, não se envolvia em confusão e por enquanto não vejo relação da namorada com a morte dele, ou crime encomendado”, conclui Lugon.

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